Grevistas da UESPI estão exigindo 70% de aumento salarial. Dizem que essa é a defasagem. Vejam só 70%....quanto fake news!!! Não precisam mentir tanto.
A sociedade piauiense será que sabe que os professores da UESPI ganham igual ou mais que os professores da Universidade Federal? Um professor doutor titular da UESPI ganha mais de R$ 22.000,00 e com a proposta do governo ele ganhará próximo de R$ 24.000,00 E Vocês ainda estão em greve?
Mas dirão: mas no início de carreira é bem menor o salário. Mas isso ocorre em todas as carreiras. Começa-se de baixo mesmo. Portanto, Respeitem o bom senso.
Em relação aos cortes, o governo já colocou na mesa de negociação que, quando voltarem a trabalhar, será devolvido o desconto.
A UESPI tem muitos problemas de estruturas e laboratórios, por isso o governador está investindo mais de R$ 60.000.000,00 e talvez vá precisar investir ainda mais. E a proposta do governador é até 2026 a UESPI está 100% recuperada e os professores e as professoras e todos os servidores do Estado ganhando melhor do que ganham atualmente.
Sou professor do IFPI. Estamos com defasagem maior que os professores da UESPI. Logicamente que não é a fake news de 70%, que divulgam. Desde o desgoverno Temer, aprofundado pelo desgoverno fascista do Bolsonaro, que acumulamos perdas salariais. E estamos negociando com o governo Federal para repor gradativamente as perdas.
Gostaríamos muito que o governo Lula oferecesse o mesmo que o governador Rafael está oferecendo para os professores da UESPI e para todos os servidores públicos do Estado: mais de 16% de reajuste, dividido em 5,35% nesse ano (2024); 5,35% em 2025 e 5,35% em 2026.
Essa proposta é muito superior a que o governo Lula está oferecendo para nós, professores do IFPI e da UFPI. Onde, para 2024 o governo federal só está propondo reajustar o vale refeição e zero por cento para reajuste salarial. A proposta do governo federal prevê, para 2025 e 2026, reajustes menores do que o proposto pelo governo Rafael.
É preciso superar o corporativismo exarcerbado e se pensar um.pouco também nas necessidades muito maiores da sociedade piauiense e brasileira como um todo.
(*) Marcelino Fonteles é professor do IFPI