Saúde

Variante de Manaus do novo coronavírus foi identificada em 17 Estados

Casos da cepa do Reino Unido também foram detectado em quatro Estados; uma nova Nota Técnica foi enviada aos secretários nesta terça-feira

Quarta - 24/02/2021 às 09:27



Foto: Foto: Tyler Hicks/The New York Times Enfermaria para o coronavírus abriga pacientes no hospital de Tefé, cidade no Estado do Amazonas
Enfermaria para o coronavírus abriga pacientes no hospital de Tefé, cidade no Estado do Amazonas

O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira, 23, que a variante brasileira da covid-19, chamada P.1, foi identificada em 17 Estados brasileiros: Amazonas, São Paulo, Goiás, Paraíba, Pará, Bahia, Rio Grande do Sul, Roraima, Minas Gerais, Paraná, Sergipe, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Ceará, Alagoas, Pernambuco e Piauí. Essa nova cepa, identificada originalmente em Manaus, tem maior poder de transmissão, segundo estudos preliminares.

Veja mais:

>> Morre primeiro paciente vindo de Manaus para tratar a Covid-19

>> Veja o que abre e fecha depois do decreto do governo do Piauí

A pasta também disse que a variante do Reino Unido, também mais contagiosa, foi detectada em São Paulo, Bahia, Goiás e Rio de Janeiro. Os dados foram coletados até o último sábado, 20, a partir das informações divulgadas pelas secretarias estaduais da saúde. Ainda não se saber os efeitos das variantes no grau de eficácia da vacina.

Casos da variante descoberta na África do Sul ainda não foram registrados no País. Ainda acordo com o ministério, dois casos anteriormente informados como sendo do Distrito Federal são de Goiás, uma vez que os pacientes moram em cidades deste estado. Uma nova nota Ttcnica foi enviada para os Estados nesta terça-feira com as informações das variantes identificadas. O documento conta com orientações sobre as medidas que devem ser tomadas para monitorar e evitar a propagação das variantes do vírus.

O monitoramento do sequenciamento genético do vírus está sendo realizado pelos laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Adolfo Lutz e Instituto Evandro Chagas. O ministério informa que outros laboratórios públicos e privados também contam com análises do sequenciamento em suas linhas de pesquisa.

Fonte: Estadão

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: