Saúde

CONSULTA

Médicos registram aumento de 30% nas telemedicina e alertam para exames de rotina em baixa

Telemedicina é uma alternativa de combate ao novo coronavírus

Redação

Quarta - 17/03/2021 às 13:09



Foto: Divulgação Keliany Duarte
Keliany Duarte

O isolamento social mudou a rotina não só dentro de casa, mas também nas empresas de diversos setores. A procura por teleatendimentos na área da saúde tiveram aumento de 30% e fizeram com que os médicos se adaptassem ao novo cenário.

Telemedicina, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é “a oferta de serviços ligados aos cuidados com a saúde, nos casos em que a distância é um fator crítico”.
A regulamentação da modalidade foi oficializada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Ministério da Saúde. As consultas médicas remotas servem como triagem no meio dessa pandemia.

Lei proíbe planos de saúde de recusarem atendimento para pacientes Covid-19 no Piauí

Taxa de ocupação de UTI para covid-19 está acima de 80% em 24 Estados

Lacen já realizou mais de 200 mil testes para detectar o novo coronavírus

A médica Keliany Duarte, especialista em saúde da mulher, afirma que ainda de acordo com a OMS, tais serviços “são providos por profissionais da área de saúde, usando tecnologias de informação e de comunicação para o intercâmbio de informações válidas para diagnósticos, prevenção e tratamento de doenças e a contínua educação de provedores de cuidados com a saúde, assim como para fins de pesquisa e avaliações. O objetivo primeiro é melhorar a saúde das pessoas e de suas comunidades”.

A teleconsulta tem limitações, principalmente quando se chega num ponto muito comum em toda consulta médica, que é a do exame físico. “Pela webcam ou pela câmera do celular, o que se pode realizar de exames físicos à distância com o paciente é restrito”, explica Keliany. “Por isso a teleconsulta é indicada como um exame apenas de triagem, para saber se o paciente tem algum problema evidentemente grave e precisa ser encaminhado para uma emergência ou uma policlínica, ou consultas de acompanhamento para quem já está em tratamento, e não como um exame de diagnóstico”.

Fonte: Caroline Sayra Égide Comunicação

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia:

Mais conteúdo sobre:

<