Foto: Divulgação
Essa exposição excessiva ao sol faz muito mal à saúde da pele
Neste mês de julho, período de férias escolares, muita gente aproveita para viajar, descansar e relaxar. O destino mais procurado é o litoral, em busca de sol e a praia. No entanto, para aproveitar bem as férias e a praia, alguns cuidados importantes devem ser tomados para evitar risco à saúde, principalmente da pele.
O longo tempo de exposição ao sol deve ser evitado. Para quem vai se divertir à beira mar é importante usar protetor solar, chapéus e óculos de sol. As roupas de mangas compridas também são muito indicadas para evitar o excesso de raios solares incidindo diretamente na pele.
A médica Caroline Baima, formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC), professora de Dermatologia na Universidade Federal do Piauí (UFPI) e na Uninovafapi, informa que as doenças de pele neste período ocorrem devido ao excesso de exposição solar. As mais comuns são a insolação, a fitofotodermatose e as larva migrans conhecida como "bicho-geográfico".
De acordo com Caroline, o diagnóstico das doenças, geralmente, são feitos durante uma simples consulta com um dermatologista. Em casos de suspeitas, a pessoa deve procurar ajuda médica o mais rápido possível.
Caroline Baima lista as doenças de pele mais comuns pela exposição excessiva ao sol
Riscos
A insolação é causada pela exposição sem o uso de protetor solar, principalmente entre 10 e 16 horas; a fitofotodermatose é causada por aplicação de cítricos como limão, laranja e tangerina sobre a pele e a exposição ao sol; o bicho-geográfico é resultado do contato da pele com areia contaminada por fezes de cães e gatos com o parasita larva migrans.
A insolação causa vermelhidão, ardência, descamação e até sintomas sistêmicos como dor no corpo, febre e dor de cabeça. A fitofotodermatose provoca manchas vermelhas e acastanhadas causadas pelo contato de substâncias cítricas, como o limão, na pele que foi exposta ao sol. A larva migrans fica na areia e entra em contato com a pele, o que causa muita coceira, vermelhidão e até bolhas, explica a dermatologista.
No caso da insolação, a médica explica que o tratamento é simples e feito com base em hidratantes com ação calmante, ingestão de líquido e às vezes anti-inflamatórios orais. Para tratar a fitofotodermatose, deve-se usar pomada à base de corticoide, clareadores e hidratantes. Já no caso do bicho geográfico, o remédio é pomada e comprimidos contra o parasita.
Com as altas temperaturas no litoral piauiense, os turistas devem redobrar os cuidados com a pele, como usar o protetor solar com proteção UVA e UVB fator no mínimo 30 reaplicando a cada 2 horas na pele, ficar na sombra e evitar exposição direta entre 10 e 16 horas.
Em caso de sintomas, procurar ajuda médica nos seguintes locais do Piauí:
- Teresina - Clínica de Dernatologia Dra. Caroline Baima, na Avenida Senador Area Leão, n° 2185, no Bairro São Cristóvão, na Torre 2, sala 1004.
- Parnaíba - Clínica Med Unique - centro de atendimento de endocrinologia, dermatologia e estética, localizada na rua Ademar Neves, n° 1626, no Centro.
- Luís Correia - Clínica Skinwave, na Avenida Senador Joaquim Píres, n° 1043, Centro, na Amarração Shopping.
- Cajueiro da Praia - UBS (Unidade Básica de Saúde) Sede Cajueiro da Praia, na rua Geraldo Laura, n° 700.
- Ilha Grande - UBS Ilha Grande de Santa Isabel, na estrada da Pedra do Sal, em Parnaíba.
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