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Entendendo os principais sintomas da psoríase

Em geral, a psoríase é uma doença crônica e sem cura, mas os sintomas podem ser controlados com tratamentos adequados.

Da redação

Segunda - 30/10/2023 às 20:43



Foto: Divulgação Psoriase
Psoriase

A psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora não seja contagiosa, a psoríase pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. Os sintomas da psoríase variam de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem manchas vermelhas e escamosas na pele, coceira, dor e desconforto.

Entender os principais sintomas da psoríase é fundamental para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz. Existem vários tipos de psoríase, cada um com sintomas específicos e diferentes graus de gravidade. Alguns dos tipos mais comuns incluem psoríase em placas, psoríase gutata, psoríase invertida, psoríase eritrodérmica, psoríase ungueal, psoríase pustulosa e artrite psoriática. É importante que os pacientes consultem um dermatologista se apresentarem algum dos sintomas da psoríase para obter um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.

Compreendendo os Sintomas da Psoríase

A psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele que pode afetar diferentes partes do corpo, como braços, pernas, couro cabeludo e unhas. Os sintomas variam de acordo com o tipo de psoríase e a gravidade da doença.

Psoríase no Corpo

A psoríase pode se apresentar em forma de manchas vermelhas e ressecadas na pele, com escamas prateadas ou esbranquiçadas. Essas lesões podem coçar e, algumas vezes, doer. Além disso, a psoríase pode causar inflamação e eritema na pele.

Psoríase nas Unhas

A psoríase ungueal afeta as unhas das mãos e dos pés, causando descamação, manchas e deformidades nas unhas. A psoríase ungueal pode ser confundida com outras doenças que afetam as unhas, como a micose.

Psoríase no Couro Cabeludo

A psoríase no couro cabeludo pode causar placas vermelhas e escamosas na região, que podem se espalhar para a testa, nuca e orelhas. Essas placas podem coçar e causar desconforto.

Existem diferentes tipos de psoríase, como a psoríase vulgar, a psoríase gutata, a psoríase pustulosa e a psoríase eritrodérmica. Cada tipo pode apresentar sintomas específicos e requer tratamentos diferentes.

Em geral, a psoríase é uma doença crônica e sem cura, mas os sintomas podem ser controlados com tratamentos adequados. É importante procurar um dermatologista para avaliar o tipo e a gravidade da psoríase e indicar o tratamento mais adequado.

Tipos de Psoríase

A psoríase é uma doença de pele crônica que pode se manifestar de diferentes formas. Conhecer os tipos de psoríase pode ajudar a identificar os sintomas e buscar o tratamento adequado. Os principais tipos de psoríase são:

Psoríase em Placas

A psoríase em placas é o tipo mais comum da doença, afetando cerca de 80% dos pacientes. Caracteriza-se por manchas vermelhas e escamosas na pele, que podem coçar e doer. As lesões geralmente aparecem nos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e região lombar, mas podem se espalhar para outras partes do corpo.

Psoríase Pustulosa

A psoríase pustulosa é uma forma rara e grave da doença, que se manifesta com bolhas de pus na pele. Pode causar febre, calafrios e dor nas articulações, além de lesões avermelhadas e dolorosas na pele. Existem dois tipos de psoríase pustulosa: a generalizada e a localizada.

Psoríase Invertida

A psoríase invertida é um tipo de psoríase que afeta as dobras da pele, como axilas, virilha e debaixo dos seios. Caracteriza-se por manchas vermelhas e lisas, sem escamas, que podem coçar e arder. É mais comum em pessoas com sobrepeso e pode ser confundida com outras doenças de pele, como fungos ou alergias.

Psoríase Eritrodérmica

A psoríase eritrodérmica é uma forma grave da doença, que afeta toda a pele do corpo. Caracteriza-se por vermelhidão intensa, coceira, descamação e dor. Pode causar febre, calafrios e desidratação, além de aumentar o risco de infecções e outras complicações.

Psoríase Artropática

A psoríase artropática é uma forma de psoríase que afeta as articulações, causando dor, inchaço e rigidez. Pode ser confundida com outras doenças reumáticas, como artrite reumatoide, e pode levar a deformidades e incapacidade física. A psoríase artropática afeta cerca de 30% dos pacientes com psoríase.

É importante lembrar que a psoríase é uma doença crônica e não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento adequado. Cada tipo de psoríase pode exigir abordagens diferentes, por isso é fundamental buscar orientação médica para o diagnóstico e o tratamento.

Tratamento da Psoríase

Existem diferentes tipos de tratamentos para a psoríase, e cada caso deve ser avaliado individualmente pelo médico. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas, reduzir a inflamação e prevenir infecções secundárias.

Medicamentos e Pomadas

Os medicamentos mais comuns para o tratamento da psoríase são os corticoides, que reduzem a inflamação e a coceira. Porém, o uso prolongado pode causar efeitos colaterais, como afinamento da pele e perda de elasticidade. Por isso, é importante usar esses medicamentos com cautela e sob orientação médica.

Outros medicamentos utilizados no tratamento da psoríase incluem a ciclosporina, que reduz a atividade do sistema imunológico, e os agentes biológicos, como o adalimumabe, etanercepte, secuquinumabe e ustequinumabe, que agem diretamente sobre as células do sistema imunológico responsáveis pela inflamação.

As pomadas também são uma opção de tratamento para a psoríase. Elas podem conter corticoides ou outros medicamentos, como a vitamina D, que ajuda a regular o crescimento das células da pele.

Fototerapia

A fototerapia é um tratamento que utiliza luz ultravioleta para reduzir a inflamação e a coceira da pele. É um tratamento seguro e eficaz, mas deve ser realizado sob orientação médica e em um ambiente controlado.

Agentes Biológicos

Os agentes biológicos são medicamentos que agem diretamente sobre as células do sistema imunológico responsáveis pela inflamação. Eles são indicados para casos mais graves de psoríase e devem ser administrados por um profissional de saúde.

É importante ressaltar que o tratamento da psoríase deve ser individualizado e acompanhado por um médico dermatologista. Além disso, é fundamental manter uma boa higiene da pele e evitar fatores que possam desencadear ou piorar os sintomas, como estresse, tabagismo e consumo excessivo de álcool.

Fatores de Risco e Complicações

A psoríase é uma doença que pode afetar qualquer pessoa, mas alguns fatores de risco podem aumentar a probabilidade de desenvolvê-la. Além disso, a doença pode levar a complicações que afetam a qualidade de vida dos pacientes.

Estresse e Tabagismo

O estresse e o tabagismo são fatores de risco para o desenvolvimento da psoríase. O estresse pode desencadear ou piorar a doença, enquanto o tabagismo pode aumentar a gravidade dos sintomas e diminuir a eficácia do tratamento. Por isso, é importante que os pacientes evitem situações estressantes e parem de fumar.

Genética e Obesidade

A psoríase tem uma forte componente genética, ou seja, pessoas com histórico familiar da doença têm maior probabilidade de desenvolvê-la. Além disso, a obesidade também pode aumentar o risco de desenvolvimento da doença. Por isso, é importante que os pacientes mantenham um peso saudável e informem seus familiares sobre a doença.

Infecções e Traumas

Infecções bacterianas ou virais e traumas na pele também podem desencadear ou piorar a psoríase. Por isso, é importante que os pacientes evitem ferimentos na pele e mantenham uma boa higiene pessoal para prevenir infecções.

A psoríase também pode levar a complicações, como dores nas articulações, psoríase pustulosa e problemas nas unhas. Alguns medicamentos, como o lítio e o metotrexato, também podem agravar a doença. Por isso, é importante que os pacientes informem seus médicos sobre todos os medicamentos que estão tomando.

Além disso, o consumo de bebidas alcoólicas pode piorar a psoríase, por isso, é importante que os pacientes evitem o consumo excessivo de álcool.

Em resumo, a psoríase é uma doença que pode ser desencadeada por fatores ambientais e genéticos. Alguns hábitos saudáveis, como evitar o estresse e o tabagismo, manter um peso saudável e evitar infecções e traumas na pele, podem ajudar a prevenir a doença. Além disso, é importante que os pacientes informem seus médicos sobre todos os medicamentos que estão tomando e evitem o consumo excessivo de álcool para prevenir complicações.

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