Política

EMBATE NO CONGRESSO

Repórter expõe contradições de bolsonaristas em protesto com pergunta direta; veja o vídeo

Jornalista interrompe encenação política no Congresso e destaca o confronto entre fatos e discurso ideológico

Da Redação

Quarta - 06/08/2025 às 14:27



Foto: Reprodução Parlamentares bolsonaristas viram motivo de piada na Internet
Parlamentares bolsonaristas viram motivo de piada na Internet

Um protesto protagonizado por parlamentares bolsonaristas na Câmara dos Deputados virou alvo de memes nas redes sociais — mas também serviu de palco para um momento emblemático do jornalismo político brasileiro.

Durante uma coletiva improvisada na área externa do Congresso Nacional, os deputados usavam esparadrapos na boca para simbolizar “censura”, em reação à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além disso, defendiam o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, acusando-o de abusar da autoridade e atacar a liberdade de expressão.

Em meio ao protesto, o repórter Humberto Sampaio, do portal BNews, fez uma pergunta direta e precisa que desestabilizou os parlamentares:
“Desde quando descumprir ordem judicial virou facultativo no Brasil?”
O questionamento gerou silêncio entre os deputados, que passaram a repetir bordões já conhecidos, sem apresentar respostas objetivas.

O jornalista ainda citou casos recentes de desobediência judicial entre aliados de Bolsonaro, como o senador Marcos do Val e o próprio ex-presidente, reforçando o contexto da crítica. O momento viralizou nas redes sociais, com elogios à postura firme e clara do repórter.

Participaram do ato os deputados Cabo Gilberto (PL-PB), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Rodrigo Dazaeli (PL-MT) e Hélio Lopes (PL-RJ). O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO), que também integra o grupo, não esteve presente.

Durante o protesto, os parlamentares acusaram Moraes de instaurar um “estado policial” e alegaram que a decisão que resultou na prisão de cinco colegas, após atos na Praça dos Três Poderes, seria inconstitucional.

O episódio evidenciou não apenas a teatralidade do ato político, mas também o valor do jornalismo que questiona, apura e confronta versões convenientes com fatos — especialmente em tempos de radicalização e discursos distorcidos.

Fonte: Pensar Piauí

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