Política

REFORMA TRIBUTÁRIA

Alckmin diz que governo está comprometido com arcabouço fiscal

O vice-presidente da República alertou para a necessidade de ajustes rápidos e de médio a longo prazo para garantir a sustentabilidade fiscal

Da Redação

Segunda - 17/06/2024 às 12:01



Foto: Joédson Alves/Agência Brasil Vice-presidente Geraldo Alckmin em entrevista
Vice-presidente Geraldo Alckmin em entrevista

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), enfatizou o compromisso do governo com o arcabouço fiscal e a necessidade de redução de gastos durante uma declaração recente. Ele ressaltou a importância de melhorar a arrecadação através do combate à sonegação e de avaliar a eficiência dos investimentos públicos.

Em resposta às recentes declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), sobre a aceleração da revisão dos gastos públicos, Alckmin sublinhou a flexibilidade do novo arcabouço fiscal adotado em 2023, substituindo a política do teto de gastos anteriormente em vigor.

O vice-presidente alertou para a necessidade de ajustes rápidos e de médio a longo prazo para garantir a sustentabilidade fiscal. Ele destacou que medidas futuras devem considerar não apenas o impacto imediato, mas também os benefícios a longo prazo para a economia brasileira, incluindo a redução das taxas de juros e uma política monetária mais eficiente.

Alckmin também abordou a reforma tributária, salientando a necessidade de diálogo com o Congresso Nacional para regulamentar suas disposições. Ele destacou os benefícios esperados da simplificação tributária, prevista para unificar impostos como ICMS, IPI, ISS, PIS e Cofins, o que deverá estimular investimentos e exportações no país.

As declarações de Alckmin foram feitas durante o encerramento do 17º Congresso do Transporte Rodoviário de Cargas da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo, onde enfatizou a importância do setor para a economia brasileira, especialmente diante das perspectivas de aumento das exportações.

Fonte: CartaCapital

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