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Polícia Federal revela que "Véi da Havan" ajudou Carla Zambelli a fugir do Brasil

Segundo o documento, o valor foi enviado via Pix como parte de uma vaquinha virtual organizada pela própria parlamentar

Da Redação

Sábado - 20/09/2025 às 09:58



Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado Luciano Hang
Luciano Hang

A Polícia Federal identificou que o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, fez uma transferência de R$ 5 mil para a deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) no período em que ela se encontrava foragida da Justiça brasileira, entre maio e junho deste ano. A informação consta de relatório encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revelado pelo O Estado de S. Paulo.

Segundo o documento, o valor foi enviado via Pix como parte de uma vaquinha virtual organizada pela própria parlamentar em um site registrado em seu nome. O relatório destaca que Hang figurou entre os principais apoiadores financeiros da deputada.

Além do empresário, outros nomes também aparecem como doadores: a empresa LCG Paschoalino Ltda., o colecionador de arte Marcos Adolfo Tadeu Senamo Amaro, a secretária parlamentar Karina Zupelli Roriz dos Santos (R$ 3.187,62), o marido de Zambelli, Antônio Aginaldo de Oliveira (R$ 2 mil), e Cristiane de Brum Nunes Marin (R$ 2 mil). No total, a deputada movimentou cerca de R$ 339 mil entre 8 e 24 de maio, sendo a maior parte dos valores após o início da arrecadação.

A PF também registrou que familiares da deputada, como sua mãe, Rita Zambelli, ajudaram a impulsionar a campanha em redes alternativas, como Gettr e Substack, publicando mensagens críticas ao STF e convocações para protestos.

Atualmente, Carla Zambelli está presa na penitenciária feminina de Rebibbia, em Roma, na Itália. A Corte de Apelação de Roma ainda avalia se ela continuará detida ou se poderá responder em liberdade enquanto tramita o pedido de extradição feito pelo Brasil. A parlamentar foi condenada pelo STF a dez anos de prisão por envolvimento na invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Fonte: Brasil 247

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