
O governador do Piauí, Rafael Fonteles, usou a cerimônia de posse do novo Diretório do PT em Teresina, na noite de sexta-feira (19), para definir o tom de sua campanha à reeleição em 2026. Perante uma plateia de petistas e aliados, ele afirmou que o que une a legenda é a "luta contra as desigualdades" e prometeu "arregaçar as mangas" e visitar todos os 224 municípios do estado para entregar obras e mostrar à população o que o governo fez e está fazendo.
O evento, que contou com a presença do ministro Wellington Dias e do presidente nacional do PT, Edinho Silva, serviu como um ato de preparação da militância para a campanha petista no estado. Fonteles anunciou que iniciará sua maratona de visitas por Teresina, onde garantiu a entrega iminente de 100 novas obras.
Em um discurso que mesclou a defesa das conquistas petistas com um alerta sobre o cenário político nacional, Fonteles rebateu críticas de opositores, reconheceu que o "PT não é perfeito", mas afirmou que o projeto do partido foi crucial para o desenvolvimento do Piauí, citando a construção de estradas, escolas, universidades, hospitais e programas sociais.
"Vamos mostrar o que o governo tem feito ao longo dos anos para o desenvolvimento do Estado do Piauí. É com trabalho e mostrando resultado que vamos seguir", declarou o governador, que também pediu à militância um "trabalho de formiguinha" nas redes sociais para amplificar as mensagens positivas da gestão.
Contudo, o tom foi de mobilização para uma batalha difícil. Fonteles orientou que a campanha seja feita "com os pés no chão e sem sapato alto", evitando a arrogância e o clima de "já ganhou". Ele defendeu respeito aos adversários, mas conclamou a seus correligionários a não temerem o embate político.
O governador foi enfático ao prever que a próxima eleição será "muito mais difícil" do que a de 2022. "O que nós vamos enfrentar são projetos de ascensão do fascismo no Brasil e no mundo", alertou, posicionando o PT na linha de frente de uma disputa que, em sua avaliação, ultrapassa as fronteiras partidárias.
Para ilustrar o combate às desigualdades – eixo que definiu como central para os petistas –, Fonteles destacou programas sociais do governo Lula, como o combate à fome, Minha Casa Minha Vida e Mais Médicos. Ele citou como principal instrumento nessa luta a proposta de reforma tributária, que visa "isentar os pobres do pagamento de impostos e taxar os ricos".
Edinho Silva, Ediana Delgado, Rafael Fonteles e João Pereira

Luiz Brandão
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