Foto: Paulo Pincel
Deputado federal Marcelo Castro (PMDB)
O Grande Expediente da sessão plenária desta segunda-feira (3), na Assembleia Legislativa do Piauí, foi dedicado a debate sobre a reforma política em andamento no Congresso Nacional. Falaram os deputados federais Marcelo Castro, presidente do PMDB no Piauí, e Assis Carvalho (PT).
Marcelo Castro defendeu um sistema eleitoral de transição no Brasil em 2018 com a implantação de uma lista “pré-ordenada” de candidatos a ser apresentada pelos partidos. Marcelo Castro propôs o sistema eleitoral misto a partir do pleito de 2026.
“O sistema eleitoral existente no Brasil promove a fragmentação partidária, por isso temos um Congresso com 35 partidos e outros 30 partidos estão tentando se regularizar junto à Justiça Eleitoral”, ressaltou Marcelo Castro.
Plenário da Assembleia Legisltiva
Segundo ele, 60% dos países do mundo adotam o sistema distrital misto em que os eleitores escolhem metade dos parlamentares através de eleições nos distritos em que são divididos os estados e a outra metade através do voto proporcional.
O deputado considera o sistema eleitoral brasileiro “uma bagunça”, onde o eleitor “vota em João e elege Pedro”, citando as eleições de deputado federal de 2014 no Piauí. O eleitor votou para eleger o comunista Osmar Júnior (PCdoB) e elegeu Heráclito Fortes (PSB).
Deputado federal Marcelo Castro na tribuna da Assembleia
“Dizem que a lista (fechada) servirá para beneficiar os políticos envolvidos na Lava-Jato, mas isto não tem sentido, porque nenhum partido vai colocar candidato ficha suja para disputar a eleição”, acrescentou.
Além dos deputados estaduais, estavam presentes o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (PMDB), senador Elmano Ferrer (PMDB), deputado federal Rodrigo Martins (PSB), os vereadores Luiz Lobão(PMDB) e Edilberto Borges, o “Dudu” (PT), além do secretário estadual de Meio Ambiente, deputado estadual Ziza Carvalho(PDT).
Mesa de honra na Assembleia Legislativa
Fonte: Paulo Pincel
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