
O deputado estadual do Paraná, delegado Tito Barichello (União Brasil), mesmo licenciado da Polícia Civil, tentou executar um mandado de busca e apreensão sem autorização da corporação. O alvo era um homem suspeito de homicídio, segundo o próprio deputado. A Corregedoria iniciou uma investigação. As informações são do Uol.
O parlamentar bolsonarista estava armado com um fuzil e trajava roupas com o logo da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) quando chegou ao local em uma caminhonete com adesivos que conferiam ao veículo uma aparência de viatura policial. O deputado afirmou que tanto a arma, quanto as vestimentas e o veículo são de sua propriedade. Durante seu período na Polícia Civil, Tito fazia parte da DHPP.
Mesmo que houvesse um mandado de busca a ser cumprido, o deputado, estando fora do cargo, não possuía autorização para executá-lo. Ele estava acompanhado de sua esposa, a delegada Tathiana Guzella, que também está licenciada e trabalha no gabinete do deputado federal Felipe Francischini (União-PR). A operação acabou não sendo realizada, mas o casal compartilhou nas redes sociais como se estivessem cumprindo o mandado judicial.
O fato ocorreu na última quinta-feira. O deputado Tito Barichello tem um histórico de polêmicas como levar armas para um pastor benzer. Ele é líder do bloco da segurança pública na Assembleia Legislativa do Paraná e teve 58,7 mil votos na última eleição.
Fonte: Uol