Política

CPI DO TRANSPORTE

Depoimentos de ex-gestores da Strans à CPI reforçam importância do subsídio da Prefeitura

O ex-gestor da Strans, Carlos Daniel, já esteve à frente da pasta no período de 2014 a 2019

Da redação

Quarta - 16/06/2021 às 19:06



Foto: CPI do transporte
CPI do transporte

A CPI do transporte público de Teresina tem ouvido depoimentos de empresários, sindicato dos trabalhadores e representantes do setor na capital. Na terça-feira, dia 15, ex-secretários da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) falaram sobre a importância da Prefeitura de Teresina subsidiar o sistema de transporte, pois o setor não consegue se sustentar sozinho. Os depoimentos reforçaram as declarações dos empresários depoentes à CPI, da necessidade do aporte financeiro ao setor e estudos elaborados para salvar o segmento, que enfrenta dificuldades.

O ex-gestor da Strans, Carlos Daniel, já esteve à frente da pasta no período de 2014 a 2019 e informou à CPI que em Teresina existe uma demanda superior a cinco milhões de passageiros e que o sistema não supriu a necessidade da população. “É necessário que se banque o transporte público, o cidadão anda todos os dias nas ruas e precisa todo dia de um transporte. Teresina tem uma demanda de 5/6 milhões de passageiros por mês, então o sistema, infelizmente, não acompanhou a necessidade. Nós, enquanto estivemos na Strans, brigamos diuturnamente para poder fiscalizar e cobrar, para que o sistema funcionasse”, destacou.

Weldon Bandeira, também ex-secretário da Strans, frisou que o subsídio pago pela Prefeitura de Teresina para as empresas de transporte público serve para cobrir as gratuidades do sistema. “O subsídio é praticamente o custo das gratuidades, o custo do subsídio dos estudantes, isso é previsto em contrato. Temos a tarifa técnica que é reajustada todo ano, que sempre é maior do que a tarifa efetiva, que é cobrada à população. A diferença que é repassada ao sistema pelo município”, afirmou.

Naiara Moraes, consultora jurídica do Sindicato das Empresas de transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT), informa as ações realizadas pela entidade. “O Setut vem tentando diálogo com as diversas esferas para intermediar as conciliações e busca de acordo entre as partes. A entidade já oficiou ao MP solicitando a sensibilização sobre a impossibilidade de suspender as audiências de conciliação e averiguar se o pedido feito pelo procurador do município, que propõe suspensão do procedimento de conciliações na esfera do Ministério Público, por tempo indeterminado, não representaria má fé para justificar descumprimento de acordo judicial”, disse.

Fonte: Icone Comunicação

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