
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, votou nesta quinta-feira (11) pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de sete aliados, entre eles os generais Augusto Heleno e Braga Netto, por organização criminosa e tentativa de golpe de Estado contra a vitória eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.
Com o voto da ministra, o STF formou maioria pela condenação. Antes dela, os ministros Alexandre de Moraes (relator) e Flávio Dino já haviam se manifestado a favor da condenação. O ministro Luiz Fux foi o único a divergir até o momento. Após Cármen Lúcia, quem vota é o presidente da Turma, Cristiano Zanin.
Durante a leitura de seu voto, Cármen Lúcia destacou que o episódio do 8 de Janeiro não pode ser considerado um fato isolado. “O 8 de Janeiro não foi um acontecimento banal”, afirmou.
A ministra também rejeitou os argumentos das defesas, que alegavam incompetência do STF para julgar o caso, nulidade do processo e cerceamento de defesa. Além disso, reconheceu a validade da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Com isso, já há maioria formada na Primeira Turma do STF, que retomou o julgamento na tarde desta quinta-feira.
Matéria em atualização
Assista ao vivo