Foto: Reprodução
Eletrobras-Piauí
Uma audiência pública nas comissões de Constituição e Justiça (CCJ), Fiscalização e Controle, Finanças e Tributação, Defesa do Consumidor e Meio Ambiente, Infraestrutura e Política Econômica e Administração e Política Social, no dia 14 de setembro, vai tratar da situação do setor elétrico do Piauí e a privatização da Eletrobras Distribuição Piauí e suas conseqüências.
A deputada Flora Izabel (PT) solicitou a realização do debate para o qual será convidado o governador do Estado, Wellington Dias, o ministro das Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, a direção do Sindicato dos Urbanitários, o diretor-presidente da Eletrobras-Piauí, José Salan, a Central Única dos Trabalhadores, o Ministério Público do Estado do Piauí, a bancada de senadores e deputados federais do Piauí, o Conselho dos Usuários dos Serviços do Setor Elétrico do Piauí, o Coletivo Nacional dos Eletricitários e demais entidades e pessoas interessadas.
Flora Izabel justificou o pedido, mediante a preocupação dos trabalhadores das indústrias urbanas do Piauí e da sociedade piauiense, como um todo, em relação ao andamento do processo de privatização das distribuidoras de energia elétrica no país e em especial a Eletrobras Distribuição Piauí.
“Isso pelo fato de os funcionários e os serviços, que a exemplo de outras privatizações correlatas, sofreram revés os mais diversos e danosos, além de prejudicar o princípio sagrado do emprego dos trabalhadores e a prestação dos serviços, as privatizações de empresas similares, resultam diretamente no aumento exorbitante de tarifas de energia, ocasionando para o a sociedade um custo social elevado”, salientou a deputada Flora Izabel.
Ela ressaltou que no dia 22 de julho deste ano, o Conselho Acionista da Rolding Eletrobras, aprovou a desestatização do que ainda restam das distribuidoras de energia elétrica do país, incluindo a Eletrobras Piauí, segundo a parlamentar, em um processo preocupante, para a atividade sócio-econômica do Estado, que já sofre as conseqüências de uma longa estiagem e da crise que atingiu as finanças dos estados brasileiros.“É importante salientar que a privatização desemprega, explora e precariza as relações de trabalho, e não atende a população, principalmente as mais carentes, das zonas rurais e urbanas”, finalizou.
Fonte: Alepi
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