
O diretor de Relações Institucionais da Eletrobrás, Buno Estáquio, participou da reunião de 05 de julho de 2022, que articulou maneiras de manter o então presidente da República, Jair Bolsonaro, no poder, independentemente do resultado eleitoral daquele ano. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (19) pela Veja.
Servidores da empresa e aliados de Lula não ficaram conformados com a revelação. Para o deputado federal Alencar Santana (PT-SP) é inadmissível que Eustáquio continue na direção da companhia privatizada durante o governo Bolsonaro.
"Bruno Eustáquio não pode continuar à frente de uma empresa estratégica para o país, entregue de maneira sorrateira à iniciativa privada. Não há condições jurídicas e políticas de ele permanecer. Sua saída se faz necessária. Ele terá o devido direito de defesa, mas não tem as mínimas condições de continuar. Aqueles que contribuíram para a tentativa de golpe contra a democracia do país não podem continuar na Eletrobrás. A empresa ter na sua direitoria alguém que participou daquela reunião com Bolsonaro não pode continuar", disse Santana em mensagem enviada ao Brasil 247.
Fonte: Brasil 247