Política

PRÉ-NATAL

Aprovado projeto de lei que obriga ultrassom morfológico durante pré-natal no Piauí

A lei é de autoria do deputado Flávio Júnior e agora aguarda sensação do governador Rafael Fonteles

Da Redação

Segunda - 26/05/2025 às 16:44



Foto: Arquivo/Andre Borges/Agência Brasília Mulher grávida
Mulher grávida

A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) aprovou, por unanimidade, o projeto de lei do deputado estadual Flávio Júnior (PT), que obriga a realização de exames de ultrassom morfológico no pré-natal no Piauí. A lei também estabelece a obrigatoriedade de realização de exames para detectar eclampsia e pré-eclâmpsia.

O projeto agora segue para sanção do governador Rafael Fonteles (PT). De acordo com o texto, as maternidades e hospitais públicos e privados do Piauí devem oferecer a realização dos exames para as gestantes. 

“Através da ultrassonografia morfológica, é possível detectar uma série de doenças, como a mielomeningocele, Síndrome de Down, Síndrome de Patau, Síndrome de Edwards, entre outras condições genéticas. De posse dessas informações, as mães terão acesso a todos os procedimentos que podem ser tomados para prevenção e minimização de complicações associadas”, defendeu o deputado Flávio Júnior, que também é médico. 

O exame deverá ser oferecido no primeiro trimestre da gravidez, entre a 11ª e a 14ª semana de gestação, com a medida de translucência nucal. 

“É essencial para que as gestantes e seus familiares possam ser devidamente informados e orientados sobre as opções de tratamento, sejam elas intrauterinas ou pós-nascimento”, complementou o parlamentar.

Flávio Júnior ressaltou que a aprovação do projeto de lei representa um passo importante na promoção de um sistema de saúde mais inclusivo, eficaz e preventivo, beneficiando diretamente gestantes, recém-nascidos e famílias em todo o Piauí. 

“A maternidade é um momento muito importante para as famílias e quanto mais informações sobre o estado de saúde dos bebês, mais os pais podem se preparar para esse momento. Além disso, os exames para detectar eclâmpsia e pré-eclâmpsia podem salvar as mães e bebês, tendo em vista que é algo que tem tratamento”, frisou o deputado.

Fonte: Ascom

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