A indicação de Garcias Guedes Rodrigues Júnior para o cargo de diretor-presidente da Agespisa (Águas e Esgotos do Piauí S/A) foi enviada pelo Governo do Estado para análise Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), nesta quinta-feira (26). A nomeação ocorre em um momento decisivo para a estatal, que está em processo de liquidação. Ele deve assumir o cargo deixado pelo ex-deputado estadual Zé Santana, que, por sua vez, foi anunciado como novo titular da Secretaria do Trabalho.
Com perfil técnico e experiência em gestão pública, Garcias Guedes é advogado e já passou por cargos como diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PI), assessor técnico do Instituto de Águas e Esgotos do Estado e da Secretaria de Estado da Saúde. Sua missão agora será conduzir um dos processos administrativos mais sensíveis do governo estadual: a dissolução da Agespisa.
A empresa já iniciou o processo de liquidação e, segundo o governo, mais de 500 trabalhadores aderiram ao Programa de Afastamento Incentivado (PAI). Outros 300 já foram desligados. Com isso, a Agespisa caminha para o encerramento definitivo de suas atividades, que serão substituídas por um novo modelo de concessão dos serviços de água e esgoto.
A indicação de Garcias Guedes à presidência da empresa será o passo final para consolidar a nova fase da estatal — agora em vias de extinção. O governo aposta em um perfil técnico e de confiança para garantir a condução equilibrada da transição, que envolve questões trabalhistas, contratuais e operacionais.
Outros projetos na pauta da CCJ
Além da indicação, a Comissão de Constituição e Justiça também vai analisar dois projetos de lei. O primeiro, de autoria do presidente da Alepi, deputado Severo Eulálio (MDB), propõe que a PI-235 passe a se chamar Rodovia “Prefeito Ademar Bezerra”, em homenagem ao ex-gestor municipal.
Já o segundo, apresentado pela deputada Ana Paula (MDB), declara o Festejo de São Pedro, realizado no bairro Poty Velho, zona norte de Teresina, como patrimônio cultural de natureza imaterial do Piauí. A proposta reconhece o valor histórico, religioso e cultural da celebração para a identidade local. Ambos os projetos seguem para análise de admissibilidade na CCJ antes de serem encaminhados ao plenário.
Fonte: Alepi
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