Dois suspeitos pelo assassinato de Jad Rubens Barros de Sousa, de 29 anos, foram presos na manhã desta quarta-feira (24) em uma operação deflagrada pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). O crime ocorreu em janeiro deste ano quando a vítima foi sequestrada durante um baile de reggae no bairro Dagmar Mazza, zona Sul de Teresina e em seguida o corpo foi encontrado no Rodoanel da capital.
De acordo com o delegado Danúbio Dias, do DHPP, Jad atuava como gerente do tráfico da facção Família do Norte. Ele negociava a distribuição de cocaína e maconha trazidas do Amazonas para o Piauí, mas acumulou uma dívida de R$ 30 mil com integrantes da organização criminosa. O débito teria motivado a execução.
Ainda segundo o delegado, a vítima foi levada para uma quadra próximo a um lixão, onde foi interrogada, e em seguida foi executada. O corpo foi desovado no Rodoanel dia 13 de janeiro.
Prisões e foragidos
Durante a ação desta quarta-feira, 11 mandados de busca e apreensão e dois de prisão foram cumpridos. A investigação apontou a participação de seis pessoas no crime. Até o momento, dois suspeitos foram presos, entre eles o homem identificado como executor do disparo que matou Jad. Quatro continuam foragidos, incluindo um membro da facção e Jorge Luís, ex-companheiro da influenciadora digital Letícia Ellen.
O suspeito identificado como Raifran Machado é apontado como autor do disparo que matou Jad.
"Seis pessoas estão diretamente envolvidas no assassinato. Os presos hoje são o indivíduo que executou e um dos líderes dessa facção, conhecido como Careca", disse o delegado.
Ainda na ação de hoje, as equipes da polícia tentaram prender Jorge Luís, mas ele conseguiu escapar de um cerco policial. Segundo a polícia, Jorge Luís usava tornozeleira eletrônica na época do crime e com isso a polícia conseguiu rastrear seus passos. Ele é suspeito de transportar o corpo da vítima.
A polícia segue em diligências para prender os demais envolvidos. Os dois presos foram encaminhados para a sede do DHPP.
Fonte: Polícia Civil
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