Polícia

ATENTADO

PF avança na investigação do atentado no STF e colhe depoimentos neste sábado (16)

Serão colhidos depoimentos de dois seguranças do Supremo Tribunal Federal (STF) e do policial militar que atendeu inicialmente a ocorrência

Da Redação

Sábado - 16/11/2024 às 15:54



Foto: Reprodução/Tom Molina Viaturas policiais em frente ao Supremo Tribunal Federal após explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília 13/11/2024 
Viaturas policiais em frente ao Supremo Tribunal Federal após explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília 13/11/2024 

A Polícia Federal segue apurando os detalhes do atentado ocorrido na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite de quarta-feira (13), classificado como ato terrorista. Neste sábado (16), segundo informações do G1, estão sendo colhidos depoimentos de dois seguranças do Supremo Tribunal Federal (STF) e do policial militar que atendeu inicialmente a ocorrência. 

Além deles, outra testemunha, cuja relação com o caso ainda não foi divulgada, também será ouvida. O inquérito é conduzido pela Divisão de Enfrentamento ao Terrorismo da Diretoria de Inteligência Policial, que busca esclarecer a motivação e as circunstâncias das explosões.

Na sexta-feira (15), a PF ouviu pessoas que tiveram contato com Francisco Wanderley Luiz, autor do atentado, nos dias que antecederam o ataque. Entre os depoentes, estão o proprietário da loja onde os explosivos foram adquiridos, a locatária do imóvel onde Francisco morava em Ceilândia (DF) e um morador de rua. 

Essas informações estão sendo utilizadas para reconstruir os passos do homem-bomba, que morreu no local após detonar os artefatos. A investigação também tenta identificar possíveis cúmplices ou redes de apoio envolvidas no planejamento do atentado.

As explosões, que ocorreram próximo ao STF, não deixaram outras vítimas além do próprio autor. A Polícia Federal trabalha para cruzar depoimentos e provas materiais, incluindo o histórico de interações do autor e as motivações que levaram ao ataque. Até o momento, o caso é tratado como ato isolado, mas as autoridades mantêm em aberto a possibilidade de conexão com grupos organizados.

Fonte: Brasil 247

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: