
A mãe e o padrasto, de Ana Kerolaynne Gomes Nunes, de 3 anos de idade, foram indiciados nesta terça-feira (2) pelos crimes de tortura e feminicídio qualificado, no contexto de violência doméstica e familiar. Os crimes aconteceram em Esperantina, e o casal está preso desde o dia 22 de abril. Eles foram identificados apenas pelas iniciais M.K.N.DE O. e F.S.R.
A criança teve morte encefálica no dia 22 de abril após dar entrada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) com sinais de maus tratos, diversas fraturas pelo corpo e em estado grave. O protocolo de morte encefálica foi aberto no dia 19 e concluído no dia 22, após a confirmação. Desde janeiro deste ano, a criança estava morando com a mãe em Esperantina. Antes, ela e a irmã de quatro anos moravam em Teresina com a avó paterna.
As investigações do caso foram conduzidas pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e aos Grupos Vulneráveis (DEAMGV-Esperantina) e Delegacia Seccional de Esperantina.
"Concluiu-se que a criança, desde quando foi morar na cidade de Esperantina, no início do ano de 2024, foi submetida a constantes episódios de tortura. Além disso, ficou comprovado que no dia 14 de abril de 2024, M.K.N.DE O. e F.S.R., de forma cruel promoveram a morte da vítima, mediante o recurso da tortura”, informou a delegada Polyana Oliveira, titular da DEAMGV-Esperantina.
Com a conclusão do inquérito policial, a delegada de polícia representou pela conversão das prisões temporárias dos indiciados em prisões preventivas.