
Seis barragens do Piauí apresentam falhas em suas estruturas e precisam de reparos segundo informações do Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi). De acordo com o presidente do Idepi, Leonardo Sobral, alguns problemas surgem devido ao desgaste com o tempo, o que necessita de manutenções corretivas.
No final de 2019, a Agência Nacional de Águas, órgão que monitora as maiores barragens do Brasil, apontou algumas recomendações para fazer intervenções na barragem de Piracuruca, no Norte do Piauí. A barragem que foi construída há 20 anos e comporta um grande volume de água. A estrutura sofre desgaste com o tempo e devido a isso foram detectadas algumas anomalias nela.
Uma comissão formada por engenheiros de várias áreas, realizou inspeções in loco e apresentou para a diretoria geral um relatório diagnóstico com o objetivo de elaborar um projeto básico para garantir o perfeito funcionamento das barragens do Piauí.
"O Ministério do Desenvolvimento Regional firmou um convênio no final do ano passado disponibilizando recursos já empenhado para 2020 que serão destinados para execução via Defesa Civil para a recuperação da barragem do Bezerro e do Emparedado", disse o presidente do Idepi em entrevista à TV.
Leonardo Sobral disse ainda que o Estado já tem autorização do governo para a elaboração do projeto de recuperação das barragens, mas o processo está em fase de licitação. As barragens que precisam ser recuperadas são a Barragem do Bezerro em José de Freitas e Emparedado, em Campo Maior.
Já as barragens que devem passar por reforma são:
Barragem do Bezerro (José de Freitas);
Emparedado (Campo Maior);
Piracuruca (Piracuruca);
Pedra Redonda (Conceição do Canindé);
Petrônio Portela (São Raimundo Nonato);
Barragem de Atalaia (Corrente).