
Após a morte do Papa Francisco, na última segunda-feira (21), muitos passaram a se perguntar quem será o próximo líder da Igreja Católica — e também como funcionava o sustento do pontífice, se ele recebia salário e de onde vinham os recursos que usava no dia a dia.
Apesar de ser chefe de Estado do Vaticano, Francisco não recebia um valor mensal fixo. Conhecido por sua postura simples e avessa à ostentação, ele explicou, em 2023, no documentário “Amém: Perguntando ao Papa”, como lidava com o dinheiro.
“Quando preciso de dinheiro para comprar sapatos ou algo assim, eu peço. Não tenho um salário, mas não me preocupo com isso, pois sei que serei alimentado de graça”, afirmou, em tom bem-humorado. A Santa Sé cobre integralmente moradia e alimentação.
A ausência de salário acompanha o voto de pobreza assumido por Francisco ao entrar na Companhia de Jesus. Mesmo fora da ordem jesuíta, o costume já é adotado: o Vaticano declarou, em 2001, que papas não recebem remuneração, em resposta a rumores sobre um possível pagamento ao então pontífice João Paulo II.
Fonte: Diário do Centro do Mundo