Donald Trump tomou posse como presidente dos Estados Unidos na cerimônia de transferência de poder no Capitólio nesta segunda-feira (20). "A era de ouro da América começa agora", disse Trump em seu discurso, acrescentando que "de agora em diante nosso país será respeitado".
"Nenhum país se aproveitará mais de nós, nossa soberania será restaurada e o uso do judiciário como arma terminará", disse.
Ele também culpou o que chamou de "establishment radical e corrupto" por uma série de falhas e disse que seu novo mandato buscará "reverter uma traição eleitoral e devolver às pessoas a sua fé, riqueza, democracia e liberdade".
"A partir deste momento, o declínio da América acabou", disse.
Trump se declarou vitorioso sobre aqueles que tentaram impedi-lo de concorrer e afirmou que "20 de janeiro de 2025 é o dia da libertação". Ele proclamou o dia como a consagração da "revolução do senso comum".
Ele também detalhou uma de suas ordens executivas: "Vou assinar uma série de ordens executivas para restaurar completamente a América e a revolução do senso comum. Primeiro, vou declarar uma emergência nacional na fronteira sul. Toda entrada ilegal será interrompida e começaremos a retornar os milhões e milhões de criminosos para onde eles vieram. Designaremos os cartéis como organizações terroristas estrangeiras", detalhou.
Para "derrotar a inflação recorde", Trump anunciou a declaração de emergência nacional para "perfurar, baby, perfurar", em alusão à exploração de petróleo.
"Seremos uma nação produtora novamente e vamos usar o petróleo. Seremos uma nação rica novamente com o líquido dourado abaixo dos nossos pés", disse.
Trump também anunciou ordens para revogar o "Green New Deal" e uma legislação sobre veículos elétricos, "salvando a indústria automobilística dos EUA" e mantendo a promessa com os sindicalistas.
Em relação às tarifas comerciais, anunciou a criação de um novo órgão governamental: "Vamos impor tarifas sobre países estrangeiros para enriquecer nossos países, estabelecendo o Serviço de Receita Externa".
Ele também anunciou "uma ordem para acabar com a censura governamental e trazer de volta a liberdade de expressão para a América".
Trump também acabará com a política do governo de fazer "engenharia social tentando colocar raça e gênero em todos aspectos da vida privada e pública". "É a política oficial do governo dos EUA que só há dois gêneros: masculino e feminino", afirmou.
Trump prometeu restaurar as forças armadas dos EUA ao status de "mais poderosas do mundo" e sugeriu um afastamento do envolvimento em conflitos.
"Mediremos sucesso não só em batalhas mas também em guerras que terminamos e, talvez mais importante, as guerras que nunca entraremos", disse.
"Quero ser um pacificador e unificador", disse Trump, citando o acordo de cessar-fogo em Gaza.
Trump também anunciou que o nome do "Golfo do México" será alterado para "Golfo da América".
Em relação ao Canal do Panamá, Trump também disse que o Panamá "quebrou uma promessa, violando navios americanos, sobretaxados". Ele disse que a China "opera" o canal e prometeu: "tomaremos de volta".
Trump falou em "astronautas americanos fincando a bandeira em Marte" e expressou: "Agora nossa nação tem mais ambição que qualquer outra. O espírito da fronteira está nos nossos corações e o chamado para a próxima aventura ressoa nas nossa almas".
Fonte: Brasil 247