Foto: Getty Images
Neymar e Daniel Alves após eliminação da Copa do Mundo de 2022
A família de Neymar desempenhou um papel significativo na redução da pena do ex-jogador de futebol Daniel Alves com um pagamento de 150 mil euros (cerca de 900 mil reais) como indenização no início do processo. O valor pago diminuiu a pena pois entrou como “circunstância atenuante de reparação do dano", com a quantia sendo entregue a vítima, independente do resultado do julgamento, assim, expressando uma “vontade de reparar a situação”. A família de Neymar também forneceu apoio jurídico por meio do representante Gustavo Xisto, ligado às empresas do pai de Neymar.
Os dois jogadores atuaram juntos no ano de 2013 à 2016 no time do Barcelona e de 2017 a 2019 no PSG. Além de clubes, os dois jogadores também dividiram espaço durante os jogos da seleção, com ambos jogando duas copas, de 2014, no Brasil e a última, em 2022, no Catar.
Daniel foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão na manhã desta quinta-feira (22), após um julgamento de três dias, por estupro de uma mulher de 23 anos em dezembro de 2022, em Barcelona, Espanha. O valor da pena, inicialmente, seria de nove anos, como pediu o Ministério Público da Espanha. A defesa da vítima pediu 12 anos de prisão. Além da pena recebida, o ex-atleta será observado por cinco anos, sendo proibido de trabalhar ou exercer qualquer cargo durante a supervisão.
A decisão do tribunal, composto por três magistrados, resultou em uma pena menor do que a solicitada pelo Ministério Público e pela defesa da vítima. Foi alegado que não houve consentimento e estado de embriaguez, o caso do Daniel se enquadrou na lei do "só sim é sim", criada em 2022 para proteger mulheres de abusos sexuais. A lei defende que as condutas sexuais sem consentimento serão consideradas agressões e serão punidas com penas diferentes, dependendo das circunstâncias e dos agravantes do caso.
A pena de Daniel Alves será seguida assim como é no Brasil, podendo ser reduzida em caso de “bom comportamento”. Porém o condenado deverá passar na prisão durante feriados, pois as “saidinhas” em datas comemorativas não existe na Espanha.
Fonte: Veja e Lance!
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