As recentes medidas restritivas adotadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a entrada de estrangeiros no país, acenderam um alerta na FIFA e entre os organizadores da Copa do Mundo de 2026. A inclusão de Senegal e Costa do Marfim em uma lista de restrições parciais pode esvaziar a presença de torcedores dessas nações nos estádios americanos.
As duas seleções afetadas possuem jogos cruciais agendados em território americano durante a primeira fase. Senegal terá confrontos contra Noruega e França. Sem a torcida senegalesa, o ambiente para o clássico contra os franceses pode ser majoritariamente favorável à seleção europeia ou ao público local. A Costa do Marfim também possui dois jogos marcados em solo norte-americano que podem sofrer com a ausência de seus apoiadores vindos da África.
Embora o governo dos EUA não tenha proibido totalmente a entrada, a "lista de restrições parciais" impõe entrevistas mais rigorosas e maior índice de rejeição de vistos. Para especialistas, isso fere o espírito de "Copa para todos" e coloca em xeque a promessa de que o torneio seria o mais inclusivo da história.
A FIFA ainda não se manifestou oficialmente sobre como pretende intervir junto ao governo americano para garantir o fluxo de torcedores.
Jogos afetados pelas medidas
13/6 - Haiti x Escócia - Boston
14/6 - Costa do Marfim x Equador - Filadélfia
15/6 - Irã x Nova Zelândia - Los Angeles
16/6 - Senegal x França - Nova Jersey
19/6 - Haiti x Brasil - Filadélfia
21/6 - Irã x Bélgica - Los Angeles
22/6 - Senegal x Noruega - Nova Jersey
24/6 - Haiti x Marrocos - Atlanta
25/6 - Costa do Marfim x Curaçao - Filadélfia
27/6 - Irã x Egito - Seattle
Fonte: uol
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