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UFPI proíbe realização de festas não acadêmicas no campus após morte de estudante

A partir de agora não pode ser realizada as cauloradas dentro dos campus

Da Redação

Segunda - 30/01/2023 às 16:00



Foto: Reprodução/UFPI Universidade Federal do Piauí (UFPI
Universidade Federal do Piauí (UFPI

A direção da Universidade Federal do Piauí (UFPI) proibiu a realização de festas de caráter não acadêmico dentro da instituição. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (30) e se deu após a estudante de jornalismo Janaina da Silva Bezerra ter sido estuprada e assassinada dentro do campus após uma calourada que ocorreu na noite de sexta-feira (27).

“A Universidade Federal do Piauí (UFPI) reconhece a importância histórica do movimento estudantil no país e no Estado, e acolhe essa atuação na Instituição. No entanto, diante das atuais circunstâncias, a realização de eventos festivos que extrapolam o caráter estritamente acadêmico-científico estará suspensa até que ocorra a deliberação do conselho superior competente na Universidade”, disse a UFPI em nota.

Janaina Bezerra, assassinada dentro da UFPI

A Universidade disse ainda que vai elaborar um protocolo oficial de enfrentamento à violência contra as mulheres, incluindo estratégias de sensibilização e educação permanente, em parceria com outras instituições do estado.

Veja  a nota na íntegra:

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) reconhece a importância histórica do movimento estudantil no país e no Estado, e acolhe essa atuação na Instituição. No entanto, diante das atuais circunstâncias, a realização de eventos festivos que extrapolem o caráter estritamente acadêmico-científico estará suspensa até que ocorra a deliberação do conselho superior competente na Universidade.

Além disso, a UFPI, considerando estudos, pesquisas e experiências já produzidas por seus docentes, servidores e estudantes, elaborará, por meio de comissão constituída para esse fim, um protocolo oficial de enfrentamento à violência contra as mulheres no âmbito da UFPI, incluindo estratégias de sensibilização e educação permanente, em parceria com outras instituições do estado que também discutem a questão da violência de gênero.

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