
TERESINA – A Defesa Civil do Piauí (SEDEC) e o Instituto de Desenvolvimento do Piauí (IDEPI) estão articulando a criação de novos parâmetros para uma política de segurança de barragens mais eficaz no estado. O objetivo central é promover uma gestão integrada de riscos, alinhando a prevenção, a preparação e a resposta a possíveis emergências.
A iniciativa busca criar uma sinergia mais coesa entre os Planos de Ação Emergencial (PAEs), documentos de responsabilidade dos empreendedores (donos das barragens), e os Planos de Contingência (Plancons), elaborados pela Defesa Civil. Atualmente, a falta de integração entre esses instrumentos pode representar uma falha crítica no sistema de segurança.
De acordo com Werton Costa, Diretor de Prevenção e Mitigação da SEDEC, a medida é fundamental para uma pronta resposta eficiente. "É fundamental um diálogo mais coeso e alinhado entre os chamados Planos de Ação Emergencial (PAE), produzidos pelos empreendedores, e os Planos de Contingência (Plancons), produzidos pelas defesas civis. Isso pressupõe uma gestão integrada dos riscos, mas também da pronta resposta", explicou o gestor.
Além da integração operacional, o IDEPI e a SEDEC planejam ações conjuntas para fortalecer o engajamento social e a percepção de riscos das comunidades que vivem no entorno de barragens. A conscientização pública é considerada uma das primeiras e mais importantes linhas de defesa, garantindo que a população saiba como agir em uma situação de emergência.
O IDEPI é uma empresa pública do Governo do Estado do Piauí, vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento (SEPLAN), responsável por fomentar o desenvolvimento econômico e social através de projetos de infraestrutura, saneamento e recursos hídricos. A sua participação direta na política de barragens reforça o caráter preventivo da gestão de riscos, integrando o desenvolvimento às boas práticas de segurança.
A importância da prevenção
A segurança de barragens é um tema crítico no Brasil, especialmente após os graves rompimentos em Mariana (2015) e Brumadinho (2019). De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), órgão federal, a prevenção por meio da manutenção adequada, inspeções regulares e planos de emergência robustos é a maneira mais eficaz de evitar catástrofes.
A ação no Piauí se insere neste contexto, buscando antecipar problemas e criar um ambiente mais seguro para as populações downstream, alinhando o crescimento econômico promovido por barragens à obrigatória proteção de vidas e do meio ambiente.
Fonte: SECOM/PI
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