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SECA

No semiárido piauiense já falta água para o abastecimento humano, diz presidente da FETAG

Segundo Antônio José da Rocha Oliveira, a maior preocupação é com a falta de alimento para a população

Da Redação

Sexta - 13/09/2024 às 16:15



Foto: Francisco Gilásio Seca no Piauí
Seca no Piauí

O presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado (FETAG-PI), Antônio José da Rocha Oliveira, afirmou que o semiárido do Piauí já começa a sofrer com a seca.

"Nos 106 municípios onde foi decretada situação de emergência por causa da seca, já começa a faltar água para os animais e para o abastecimento humano", informou.

Segundo o presidente da FETAG-PI, a maior preocupação é com a falta de alimento para a população.

"A curto prazo é preciso trabalhar uma ação para que não falte alimento para essas famílias, porque o inverno foi seco, foi escasso, e não produziu o suficiente. Até agora, eu estou acreditando que deu para estar passando, mas daqui para frente, se não chover logo, nós vamos ter muito mais problemas no semiárido do Piauí", disse.

No início do mês de setembro, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu a situação de emergência em 106 cidades do estado do Piauí que enfrentam a seca. Agora, todas as prefeituras estão aptas a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Antônio Oliveira informou que a FETAG-PI está em contato com o Governo do Estado e com a Assembleia Legislativa para debater a situação desses municípios do semiárido piauiense.

Além disso, a FETAG-PI visitou, nesta semana, os municípios de Fronteiras, Pio IX e Caldeirão Grande, para monitorar os Projetos Cisternas e Quintais Produtivos, e dialogar sobre a importância do acesso à água potável para o consumo humano.

A organização tem uma parceria com a Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC) e com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e combate à Fome (MDS), para construir 775 cisternas de placas com capacidade para 16 mil litros, abrangendo os municípios de Alagoinha, Caldeirão Grande, Fronteiras e Pio IX.

Ouça a entrevista com o presidente da FETAG-PI, Antônio Oliveira:

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