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REDES SOCIAIS

Ministro Alexandre de Moraes critica uso das redes sociais para enfraquecer a democracia

Ministro afirma que as big techs estão sendo exploradas por grupos de extrema-direita para disseminar desinformação

Da Redação

Terça - 25/02/2025 às 08:34



Foto: Reprodução Ministro Alexandre de Moraes
Ministro Alexandre de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta segunda-feira (24) que as redes sociais estão sendo instrumentalizadas por grupos extremistas para enfraquecer a democracia. A declaração foi feita durante uma aula magna na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), onde o magistrado discutiu a relação entre as big techs e os grupos de extrema-direita.

Moraes destacou que as empresas tecnológicas e os grupos ideologicamente fascistas estão utilizando as plataformas digitais para promover a doutrinação em massa e disseminar desinformação. "Há uma instrumentalização das redes sociais por grupos econômicos e ideologicamente fascistas, de extrema direita, para corroer a democracia por dentro. Esse é o grande desafio hoje de quem defende a democracia", afirmou o ministro.

Além disso, o magistrado ressaltou que os extremistas aprenderam a explorar o populismo digital para manipular a opinião pública. "As big techs não são enviadas de Deus, não são neutras, são grupos econômicos que querem dominar a economia e a política mundial, ignorando fronteiras, as soberanias nacionais, as legislações, para conseguir lucro", completou Moraes.

Big techs 

É um termo usado para se referir às grandes empresas de tecnologia que dominam o mercado global. Essas empresas têm um impacto significativo na economia, na sociedade e nas políticas de muitos países.

Essas empresas são chamadas de "big techs" devido ao seu tamanho, influência e poder no setor de tecnologia e em outras áreas, como mídia, publicidade, e-commerce e serviços de dados.

Elas têm um papel central na inovação tecnológica, mas também são frequentemente criticadas por questões relacionadas à privacidade, manipulação de dados e, como Moraes destacou, o impacto na democracia e na disseminação de desinformação.

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