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“A gente não dança Hip Hop, a gente dança break”, diz oficineiro da Cojuv

Terceiro dia do Festival de Inverno de Pedro II teve mais atividades e informações para os jovens do município

Redacão

Domingo - 23/06/2019 às 20:36



Foto: Cássia Sousa Veras expõe história do Hip Hop a jovens de Pedro II (Cássia Sousa)
Veras expõe história do Hip Hop a jovens de Pedro II (Cássia Sousa)

No terceiro dia de atividades pelo projeto Tenda das Juventudes, a Cojuv realizou as últimas aulas de dança e de teatro na manhã deste sábado (22). Na parte da tarde, foram ministradas aulas de maquiagem e design de laços, no Clube 11 de Agosto, e oficina de grafite na Praça da Juventude. Toda a programação foi preparada pela Cojuv para o 16º Festival de Pedro II.

A oficina de dança e de teatro ocorreram a partir das 9h na Praça da Juventude e reuniram jovens da área urbana e de comunidades rurais de Pedro II.

O oficineiro Rodrigo Veras explica que seu curso contempla não apenas movimentos de dança, mas também aspectos da história do Hip Hop. “Sempre trazemos um pequeno resumo da história do Hip Hop, especialmente para explicar que o break é um dos elementos da cultura Hip Hop. O objetivo é que os alunos compreendam que o break é uma dança e o Hip Hop é uma cultura. A gente não dança hip hop, a gente dança break. Em um segundo momento, fazemos um alongamento e passamos aos fundamentos do break”, disse ele.

Já a oficina de teatro tem como objetivo desenvolver a sensibilidade e o senso crítico dos participantes. “Uma das atividades é vendar os alunos para que eles possam enxergar além da visão: o toque, a percepção corporal, o calor, a aproximação, o fato de um ouvir o som que uma outra pessoa estava fazendo. Essas são habilidades não apenas para o palco, mas para a vida”, explica o oficineiro Lassan Filho, responsável pelo curso.

Nayara Pereira é uma das participantes da oficina de teatro. Ela tem 18 anos e mora na comunidade Vitória, zona rural de Pedro II. “Achei muito legal porque ajuda a gente a vencer a timidez e desperta o senso crítico”, avaliou.

Fonte: CCOM

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