
O rapper e empresário Jay-Z, cujo verdadeiro nome é Shawn Carter, foi acusado neste domingo (8) de estuprar uma garota de 13 anos em 2000, em uma ação civil. O processo é um desdobramento da acusação civil contra Sean "Diddy" Combs.
A mulher, identificada apenas pelo pseudônimo de Jane Doe, agora incluiu Jay-Z como réu na ação. Ela afirmou que a agressão de Jay-Z e Diddy aconteceu em uma festa após a premiação MTV Video Music Awards (VMA), em Nova York, quando ela tinha 13 anos.
O processo, inicialmente aberto em outubro, acusa Combs de tráfico sexual, conspiração para extorsão e outros crimes relacionados. Ele nega todas as acusações, assim como as cerca de 30 ações civis apresentadas contra ele nos últimos meses. Agora, Jay-Z se torna a primeira celebridade, além de Combs, a ser formalmente acusado de agressão sexual no caso.
As novas acusações
No documento oficial, a vítima afirma que tinha apenas 13 anos na época e começou a se sentir tonta após consumir uma bebida. Segundo seu depoimento, foi levada a um quarto onde teria sido violentada primeiro por Carter e depois por Combs. "Eu bati nele e saí correndo da festa", declara.
Jay-Z respondeu à inclusão de seu nome com indignação. “As alegações são de uma natureza tão hedionda que imploro que você registre uma queixa criminal, não civil!! Quem quer que cometa tal crime contra um menor deve ser preso, você não concorda?”, afirmou, em declaração enviada à CNN.
Os bastidores do litígio
O processo também acusa Jay-Z de tentar intimidar a equipe jurídica da autora. Segundo o documento, Carter teria "orquestrado uma conspiração de assédio, intimidação e desacreditação contra os advogados da autora" em um esforço para silenciá-la.
Em resposta, Jay-Z classificou as alegações como "chantagem" e questionou a reputação do advogado de Doe, Tony Buzbee. "Parece ter um padrão desse tipo de teatralidade!", escreveu Carter em sua declaração.
Buzbee, por sua vez, rebateu as acusações de extorsão feitas contra ele por celebridades: "Minha empresa não permitirá que os poderosos e seus advogados de alto valor intimidem ou silenciem sobreviventes de agressão sexual", finaliza.
Fonte: Com informações do Brasil 247