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MÍDIA

Janja rebate ataques de setores da imprensa brasileira

Primeira-dama afirma que sua voz será usada para proteger crianças e adolescentes, mesmo que isso vá contra protocolos diplomáticos

Da Redação

Segunda - 19/05/2025 às 12:30



Foto: Claudio Kbene/PR Rosângela Lula da Silva, a Janja
Rosângela Lula da Silva, a Janja

A primeira-dama Janja da Silva respondeu nesta segunda-feira (19) às críticas que recebeu de parte da imprensa brasileira devido a um comentário feito sobre o TikTok durante um jantar com o presidente da China, Xi Jinping. Sites como o g1 afirmaram que ela teria causado "constrangimento" ao mencionar o uso indevido de redes sociais em casos de violência contra crianças e adolescentes.

Durante um evento do Ministério dos Direitos Humanos, Janja defendeu sua fala e disse que continuará se posicionando sobre o tema. “Não vou me calar para falar sobre isso. Não importa o lugar ou a pessoa. Se eu tiver a chance, vou falar”, declarou.

Ela explicou que sua fala no jantar com Xi Jinping veio logo depois do discurso do presidente Lula sobre o tema. “Usei a minha voz para isso, e continuarei usando. Foi exatamente o que fiz ao falar com o presidente Xi Jinping na semana passada, após meu marido falar sobre redes sociais”, explicou.

Janja também afirmou: “Como mulher, não aceito que digam que devo me calar. Não me calarei quando estiver defendendo a vida das nossas crianças e adolescentes.”

No início de seu discurso, ela ironizou as críticas ao agradecer por poder falar livremente no evento. “Fico feliz que aqui posso falar, né, Macaé?”, disse, dirigindo-se à ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo.

A viagem do presidente Lula à China teve grande importância, com a assinatura de 20 acordos nas áreas de comércio, tecnologia, infraestrutura, agricultura, meio ambiente, entre outras. Mesmo assim, o jornal O Globo publicou um editorial criticando a relação com a China e acusando o governo de envolvimento em um suposto "escândalo" diplomático pela conversa sobre o TikTok.

O jornal ignorou os acordos feitos e tentou transformar um diálogo legítimo entre chefes de Estado em algo negativo. Lula já havia esclarecido que apenas perguntou a Xi se poderia enviar alguém de confiança para conversar sobre o uso e regulação das plataformas digitais, como o TikTok.

Janja mencionou o caso da menina Sarah Raíssa, vítima de um “desafio” perigoso da plataforma. Xi Jinping, segundo ela, reagiu com naturalidade e afirmou que o Brasil tem todo o direito de discutir e criar sua própria regulação digital.

Fonte: Brasil247

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