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AGROPECUÁRIA

Fiscalização da Sada favorece crescimento de abate bovino no Piauí

O Estado avançou mais de 30% no número de cabeças de gados abatidas, o melhor resultado desde 2020

Da Redação

Segunda - 14/04/2025 às 09:56



Foto: CCOM-PI O Estado avançou mais de 30% no número de cabeças de gados abatidas, o melhor resultado desde 2020
O Estado avançou mais de 30% no número de cabeças de gados abatidas, o melhor resultado desde 2020

O consumo de carne bovina voltou a crescer no Piauí. De acordo com dados do IBGE, em 2024 foram abatidos 117,1 mil bois no Estado — um aumento de 32,1% em comparação com 2023. Esse foi o melhor resultado desde 2020, quando o total de abates chegou a 107,1 mil.

Com esse desempenho, o Piauí se destacou no cenário nacional. Enquanto o crescimento médio no Brasil foi de 15,2%, o Estado teve um avanço de mais de 30%. No país inteiro, foram abatidos 39,27 milhões de bovinos em 2024 — o maior número já registrado pela pesquisa, ultrapassando o recorde anterior de 2013.

Segundo o IBGE, esse crescimento no Piauí aconteceu porque houve mais oferta de bois prontos para o abate, principalmente fêmeas. Além disso, o transporte de gado também aumentou: mais de 500 mil animais circularam pelo Estado (504.636), o que representa uma alta de 10% em relação a 2023.

Por trás desses números está o trabalho da Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) e da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi). As duas instituições atuam juntas, fiscalizando os abatedouros e garantindo que as regras sanitárias sejam seguidas, além de combater o abate irregular.

Em 2024, a Adapi fiscalizou 88 locais de abate e encontrou problemas em 8 deles. “A fiscalização é constante, e sempre tem um médico veterinário presente para acompanhar tudo”, explicou Gerlan Vieira, gerente de Inspeção da Adapi.

O objetivo de todo esse trabalho é simples: garantir que a carne que chega à mesa do piauiense seja segura e de boa qualidade. “Hoje, a Sada atua desde o campo até o prato do consumidor. No campo, orientando os criadores. E no prato, fiscalizando a produção e venda de alimentos de origem animal”, disse o secretário Fábio Abreu.

Fonte: CCOM/PI

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