
Depois de ser adiado três vezes em apenas seis meses, acontece nesta quarta-feira (27), o julgamento do ex-vereador de Teresina, Djalma da Costa e Silva Filha, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Donizetti Adalto. O julgamento teve início por volta das 9h30, na 1ª Vara do Tribunal do Júri da comarca de Teresina. O jornalista foi morto em 19 de setembro de 1998.
A sessão é presidida pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina. O Ministério Público do Estado do Piauí está sendo representado pelo promotor de Justiça, Régis Marinho. O julgamento está sendo transmitido ao vido no canal do Youtube do Tribunal do Justiça do Piauí. Acompanhe clicando no link: https://youtu.be/q_HRyUx6g00.
O crime
O jornalista Donizetti Adalto foi assassinado na noite de 19 em setembro de 1998, na Avenida Marechal Castelo Branco, na zona Norte da Capital. Na época ele era candidato a deputado federal pelo PPS. O vereador Djalma Filho estava no carro com a vítima e, conforme denúncia do Ministério Público, teria sido o mandante do crime.
Djalma teria conduzido o veículo com Donizete no banco do passageiro, dando ordem para que Sérgio Ricardo do Nascimento Silva, em uma Kombi usada em campanha política, seguisse o carro. Assim também, outro carro deveria acompanhá-los para que Djalma pudesse fugir após o crime.
De acordo com informações do processo, em determinado momento, a Kombi interceptou o veículo onde estava Donizete e dois homens desceram do veículo. Os homens seriam Sérgio Ricardo do Nascimento e João Evangelista de Meneses, o Pezão. Eles efetuaram dois tiros contra o jornalista, que morreu no local. Um deles teria dado ainda coronhadas em Donizete, para confirmar se estava morto.
Em depoimento, o ex-vereador Djalma filho afirmou que os dois foram abordados por homens em motocicletas, mas isso foi negado pelas testemunhas e pelos outros envolvidos no caso, alguns dos quais confessaram participação.
O ex-vereador é acusado de homicídio triplamente qualificado e, caso seja condenado, pode pegar uma pena de até 30 anos de prisão.
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