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JUSTIÇA

Adiado julgamento de Djalma Filho, acusado de mandar matar Donizetti Adalto

Após 23 anos, o acusado será julgado pelo Tribunal do Júri

Alinny Maria

Segunda - 25/10/2021 às 08:14



Foto: Montagem/Piaui hoje Djalma Filho e Donizetti Adalto
Djalma Filho e Donizetti Adalto

Matéria atualizada às 9h30

Foi adiado para o dia 29 de outubro deste ano o julgamento do ex-vereador Djalma da Costa e Silva Filho, o Djalma Filho, acusado de mandar matar o jornalista Donizetti Adalto em 1998, em Teresina. O julgamento estava marcado para esta segunda-feira (25), mas foi adiado devido a ausência do advogado de defesa do ex-vereador. 

Matéria original às 8h12

Após 23 anos, o ex-vereador de Teresina Djalma da Costa e Silva Filho, o Djalma Filho, será julgado nesta segunda-feira (25), a partir das 8h30, na 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri. Ele é acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Donizetti Adalto, ocorrido em 19 de setembro de 1998.

O Ministério Público do Piauí pronunciou Djalma Filho por homicídio triplamente qualificado: motivo fútil, meio cruel e a emboscada. O crime é considerado hediondo. 

A denúncia do Ministério Público se baseia no inquérito policial e afirma que Donizetti Adalto foi assassinado em uma emboscada, impossibilitando sua defesa e atingido por vários tiros a queima roupa, além de ter ficado agonizando e ainda foi torturado. O jornalista era candidato a deputado federal pelo PPS quando foi morto na avenida Marechal Castelo Branco.

Na época do crime, Donizetti Adalto estava em um carro acompanhado pelo seu companheiro de chapa, o Djalma Filho, que disputava o mandato de deputado estadual. 

Djalma também é advogado e professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Eles retornavam de um comício em um automóvel Fiat Tipo quando foram abordados e Donizetti assassinado sem chances de defesa. A Polícia Federal ajudou a Polícia Civil nas investigações. Djalma Chegou a participar do velório de Donizetti Adalto, que ocorreu no Ginásio de Esportes Verdão.  

Caso seja condenado pelo Tribunal Popular do Júri, o ex-vereador Djalma Filho poderá pegar até 30 anos de cadeia. 

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