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RECONSTRUÇÃO

Resto da ponte que desabou entre o Maranhão e Tocantins é demolida para reconstrução

Operação usou 250 quilos de explosivos; nova ponte deve ficar pronta até dezembro de 2025

Da redação

Segunda - 03/02/2025 às 07:44



Foto: PRF Ponte Juscelino Kubitschek
Ponte Juscelino Kubitschek

Pouco mais de um mês após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek, no Rio Tocantins, uma operação de implosão foi realizada no domingo (2) para remover os escombros da estrutura.

A ponte, que ligava as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) pela BR-226, desabou em dezembro, deixando 14 mortos e três desaparecidos.

A implosão foi coordenada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e ocorreu por volta das 14h. Cerca de 250 quilos de explosivos foram utilizados para demolir 14 mil toneladas de concreto.

A técnica aplicada, conhecida como fogo controlado, combinou calor intenso e explosivos estrategicamente posicionados para fragmentar a estrutura. Como medida de segurança, toda a área foi evacuada antes da operação.

Com a remoção dos destroços, as equipes do Dnit e do consórcio responsável pela construção da nova ponte iniciam agora a limpeza da área e do leito do Rio Tocantins. Segundo o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Fábio Nunes, os materiais demolidos não são considerados poluentes. "O prazo para reconstrução da ponte é de um ano, findando em dezembro de 2025, para que a gente possa retomar a trafegabilidade desse corredor importante para o país", afirmou.

O colapso da ponte, ocorrido em 22 de dezembro, impactou significativamente a economia da região, que depende do transporte rodoviário de cargas na BR-226. A rodovia é essencial para o escoamento da produção agrícola de estados como Mato Grosso, Pará, Tocantins e Piauí, especialmente de milho e soja.

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