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Defensores Públicos vão presídios discutir ações de reinserção social

defensores visita presidios

Sexta - 26/04/2013 às 22:04



“Defensores Públicos Pelo Direito de Recomeçar” esta é pauta da campanha nacional da Defensoria Pública que neste ano busca mostrar a importância da atuação do Defensor Público na área de execução penal de forma a garantir os direitos previstos na legislação. Entre eles, a promoção da elevação da escolaridade, assistência a apenados e egressos, assim como a profissionalização, integração ao mercado de trabalho e geração de renda.



No Piauí, o secretário de Justiça, Henrique Rebelo, recebeu ontem o presidente da Associação Piauiense dos Defensores Públicos – APIDEP, Arilson Malaquias, juntamente com a Defensora Pública Geral do Estado do Piauí, Norma Lavenère, para tratar sobre a realização da campanha no Estado.



Na reunião foi discutido o andamento de projetos e ações nesse sentido, além da realização de atividades em estabelecimentos penais do Piauí durante a semana em que será realizada a comemoração pelo Dia Nacional da Defensoria Pública, entre os dias 13 e 19 de maio.



Segundo o presidente da APIDEP, Arilson Malaquias, entre as ações que devem ser realizadas estão visitas a presídios do Estado, onde será apresentado aos apenados os diversos serviços e maneiras de acesso à assistência jurídica da Defensoria Pública. As orientações, que serão dadas para os apenados e seus familiares, tratam não somente da assistência processual, como também o acesso aos diversos direitos dos condenados a assistência estatal, inclusive a garantia de integração ao mercado de trabalho e geração de renda.



“É preciso que a sociedade também compreenda que essas ações trazem benefícios não somente aos apenados, mas a todos, tendo em vista que o êxito de tais iniciativas tem reflexos comprováveis na diminuição dos índices de reincidência, o que é do interesse geral”, afirmou Malaquias, acrescentando que a medida contribui ainda para a reinserção social.



“O reeducando necessariamente voltará a conviver em sociedade, pois não temos pena de caráter perpétuo, sendo necessário que trabalhemos para que isso ocorra da melhor forma possível, devendo o Estado apresentar a eles essas oportunidades e não deixá-los mais vulneráveis ainda de serem ‘adotados’ pelas organizações criminosas como ocorre com frequência em nosso país”, declarou o presidente da APIDEP.



A Defensora Pública Geral, Norma Lavenère, agradeceu o apoio da Secretaria, destacando que a própria Defensoria Pública, além das várias ações que reforçam a atuação dos Defensores Públicos na área da Execução Penal, mantém parceria com projetos que acolhem pessoas que tiveram conflitos com a lei, a exemplo do Programa Ecoando Liberdade, desenvolvido pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SASC).

Fonte: ccom

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