
Um condomínio residencial em Florianópolis, virou notícia nas redes sociais por uma regra inusitada: a proibição de relações sexuais após as 22h. Apelidada de "toque de recolher do amor", a medida, que viralizou rapidamente, abriu um debate sobre os limites das regras de condomínio e a privacidade dos moradores.
A norma foi aprovada em assembleia após reclamações de barulhos noturnos, incluindo gemidos, batidas de cabeceira e conversas em volume alto. O regulamento prevê punições que vão desde uma notificação por escrito até multa de R$ 237 em caso de reincidência. Além disso, o texto chega a cogitar a gravação dos sons e a instalação de sensores de decibéis nos corredores para monitorar o barulho.
Especialistas em direito condominial alertam que a regra pode não se sustentar na justiça, já que interfere na vida privada dos moradores, um direito garantido pela Constituição Federal. Por outro lado, defensores da medida argumentam que o objetivo é garantir a convivência pacífica e o sossego coletivo.
O caso reacende a discussão sobre até que ponto as decisões de um condomínio podem invadir a intimidade dos moradores, mostrando como o barulho continua sendo uma das maiores fontes de conflito entre vizinhos no Brasil.
Fonte: jornalopcao.com