Segundo a coordenadora Estadual de Epidemiologia, Amélia Costa, “não só no Piauí, mas em todo o país existe a subnotificação dos casos. O Ministério da Saúde tem alertado, inclusive, para o recrudescimento, ou seja, a doença que havia reduzido as notificações, volta a apresentar um elevado número de casos, após a capacitação realizada com os profissionais. O que houve não foi um aumento dos casos, mas a melhoria na notificação e sensibilização dos profissionais”, comentou.
A coordenadora afirma que “hoje os municípios estão mais capacitados a realizarem o diagnóstico da doença a partir dos principais sintomas como também a realização do exame, que consiste na coleta da saliva do paciente e enviada para o Laboratório Central do Piauí (Lacen)”, frisou.
As pessoas que tiveram contato com uma pessoa infectada deverá ficar em observação por 42 dias. “O acompanhamento deve ser feito por uma agente de saúde e alertar caso haja o surgimento de algum sintoma da doença”, coloca a coordenadora. Os sintomas aparecem sete ou 14 dias após uma pessoa ser infectada com a bactéria.
A doença é causada pela infecção de uma bactéria chamada Bordetella pertussis, que afeta o topo da garganta (faringe), causando um incômodo na garganta, dando origem às tosses. O contágio ocorre quando uma pessoa infectada espirra ou ri, nesse momento pequenas partículas de saliva ou muco contendo a bactéria são lançadas no ar.
Quando diagnosticado, é recomendável que o paciente inicia o tratamento, que dura em média cinco dias, com a ingestão de antibióticos.
Fonte: agencias