Natal e Ano Novo chegando... É época de comemorar! De acordo com o Ministério da Saúde, os índices de queimaduras por fogos de artifícios chegam a triplicar nesse período. Todo cuidado é pouco quando manuseamos esses itens, por isso vale a pena redobrar a atenção. Segundo o enfermeiro especialista em lesões da Vuelo Pharma, Antônio Rangel, as queimaduras são classificadas de acordo com a profundidade de tecido lesionado, podendo, em casos mais graves, comprometer camadas mais profundas, como músculos, tendões e ossos.
Para saber quais medidas tomar em caso de acidente com fogos, é importante identificar corretamente os tipos de queimaduras. As de 1º grau são leves e superficiais, afetando apenas a primeira camada da pele (derme). São caracterizadas por vermelhidão no local, seguida de inchaço e dor. Já as queimaduras de 2º grau podem ser superficiais ou mais profundas, porém há surgimento de bolhas e maior destruição do tecido. “Nesse caso, as feridas mais superficiais têm bolhas com base rósea e podem causar bastante dor. Já as lesões mais profundas são indolores e as bolhas, geralmente, apresentam base branca”, destaca Rangel. Nos casos mais graves, onde há queimaduras de 3º grau, ocorre a destruição total de todas as camadas da pele e o local afetado pode adquirir coloração escura ou esbranquiçada. Na maioria dos casos a dor é pequena, pois a queimadura é tão profunda que danifica as terminações nervosas. Essas lesões não reepitelizam, sendo necessário realizar enxerto cutâneo.
Como agir após o acidente?
Nos casos de queimaduras de 1º e 2º grau, Rangel afirma que a recomendação é colocar o local afetado imediatamente de baixo de água corrente por, aproximadamente, 10 minutos. Compressas úmidas e frias também auxiliam. “Além de resfriar a região, a água contribui para a hidratação da lesão. Já nos casos de queimadura de 3º grau, a orientação é buscar imediatamente atendimento de saúde emergencial” alerta o enfermeiro.
Tratamento
O tratamento varia de acordo com cada situação, por isso procurar orientação médica é a recomendação em todos os casos. “Existem muitos métodos eficientes e a escolha do tratamento adequado acelera o processo de regeneração da pele, minimizando as chances de cicatrizes. Por exemplo, nos casos de lesões de 1º e 2º grau, a Membrana Regeneradora Porosa tem sido amplamente indicada, pois proporciona o alívio imediato da dor e acelera o processo cicatricial”, conclui o especialista.
Fonte: Priscila Masschetto