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Início inédito na Liga das Nações Feminina deixa Zé Roberto otimista: ‘Quatro vitórias significativas'

As brasileiras estabelecem um novo recorde ao iniciar o torneio com quatro vitórias consecutivas

Da Redação

Segunda - 20/05/2024 às 09:07



Foto: Maurício Val/FV Imagens/CBV Brasil tem 100% de aproveitamento na Liga das Nações feminina de 2024
Brasil tem 100% de aproveitamento na Liga das Nações feminina de 2024

A seleção brasileira de vôlei feminino fez história na Liga das Nações (VNL), vencendo seus quatro primeiros jogos pela primeira vez. As vitórias ocorreram no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, entre 14 e 19 de maio, contra Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos e Sérvia. Esses resultados colocaram o Brasil empatado na liderança com a Polônia, a única outra equipe com um desempenho de 100%.

O técnico Zé Roberto, em entrevista ao ge, destacou a importância dessas vitórias iniciais, que elevaram o Brasil ao segundo lugar no ranking mundial, atrás apenas da Turquia. Se o Brasil mantiver essa posição, será um dos cabeças de chave nos Jogos Olímpicos de Paris.

A Liga das Nações acontece anualmente desde 2018. Nas cinco edições anteriores, o Brasil sempre perdeu uma das quatro primeiras partidas. Portanto, a sequência de vitórias em 2024 é motivo de celebração.

Gabi, a capitã e maior pontuadora da seleção brasileira na VNL deste ano, com 64 pontos, também fez uma avaliação positiva. Ela destacou o crescimento da equipe desde o primeiro jogo e a importância da torcida.

A primeira vitória do Brasil na VNL 2024 foi contra o Canadá, com destaque para a ponteira Ana Cristina, de 20 anos, que marcou 21 pontos. Em seguida, o Brasil venceu a Coreia do Sul por 3 sets a 0, com Ana Cristina novamente liderando a equipe.

O terceiro jogo, contra os Estados Unidos, era o mais aguardado. As brasileiras venceram por 3 sets a 0, quebrando um jejum de quase cinco anos sem vitórias contra as americanas. Gabi, que marcou 24 pontos, liderou a equipe.

Para encerrar a semana no Rio de Janeiro, o Brasil venceu a Sérvia por 3 sets a 0. 

Rosamaria teve sua melhor atuação na VNL até agora, marcando 12 pontos. Ela também avaliou positivamente o desempenho do Brasil na “semana especial” no Maracanãzinho.

Brasil foi imparável no Maracanãzinho — Foto: Volleyball World

A seleção brasileira de vôlei feminino está satisfeita com seu desempenho, apesar de reconhecer que ainda há muito trabalho a ser feito. O crescimento da equipe ao longo dos jogos foi notável, especialmente considerando o curto período de treinamento. A equipe enfrentou adversários fortes no Rio e espera desafios ainda maiores no futuro.

As quatro vitórias consecutivas no Maracanãzinho, com arquibancadas lotadas, ajudaram a melhorar a relação da seleção feminina com o local, que tinha algumas lembranças negativas. No Pan de 2007, o Brasil chegou à final sem perder um set, mas acabou derrotado por Cuba. Em 2016, durante as Olimpíadas do Rio, a seleção foi eliminada nas quartas de final pela China, apesar de uma campanha impecável até então.

Gabi, que faz parte da equipe desde 2016, compartilhou suas emoções ao retornar ao Maracanãzinho para a Liga das Nações. Ela lembrou a tristeza da equipe nas Olimpíadas, mas agora celebra o crescimento e amadurecimento da equipe, que conquistou quatro vitórias consecutivas.

No entanto, a passagem pelo Maracanãzinho foi marcada pela lesão de Julia Kudiess. Durante o primeiro set contra a Sérvia, a central sentiu dores no joelho direito e teve que deixar a quadra. Exames revelaram uma entorse com lesão ligamentar e microfratura do platô tibial. Julia está fora da Liga das Nações e os melhores tratamentos para ela ainda estão sendo definidos.

Sem Julia, o Brasil voltará à quadra no dia 28 de maio, contra o Japão. A busca pelo inédito título da VNL feminina continuará na China, e a fase final será na Tailândia. É importante lembrar que a Liga das Nações é o último torneio oficial antes das Olimpíadas de Paris, em julho.

Fonte: Globo esportes

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