Educação

ATENDIMENTO ESPECIALIZADO

Atendimento especializado transforma alunos no ceti Duque de Caxias

O Ceti Duque de Caxias, onde Geisa é lotada, possui estrutura adequada e pensada para o atendimento de alunos com necessidades especiais

Da Redação

Sexta - 18/10/2024 às 10:21



Foto: CCOM-PI Professora Seduc se descobre na Educação Especializada
Professora Seduc se descobre na Educação Especializada

Geisa Magalhães, responsável pela Sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) do Centro Estadual de Tempo Integral (Ceti) Duque de Caxias, em Teresina, é uma professora cuja missão ultrapassa as barreiras da sala de aula tradicional. Seu trabalho é dedicado a atender alunos com deficiências, transtorno do espectro autista (TEA), TDAH e outras particularidades cognitivas, promovendo autonomia e desenvolvimento integral.

“Nossa função é fazer com que os alunos criem asas, que tenham autonomia”, destaca Geisa, que abandonou a faculdade de Direito ao descobrir sua verdadeira vocação na educação inclusiva.

Estrutura de Referência e Impacto Transformador

O Ceti Duque de Caxias se tornou referência no atendimento de estudantes com necessidades especiais, oferecendo um ambiente pensado para o crescimento desses alunos. Atualmente, 27 estudantes são acompanhados na sala de AEE. Cada conquista, por menor que seja, emociona a professora e sua equipe de apoio. "Cada evolução dessas crianças é uma conquista para mim e para todos os profissionais que me auxiliam", relata Geisa.

Histórias de Superação: Moisés e Orlando

Um dos estudantes atendidos é Moisés Sousa, de 13 anos, aluno do 7º ano, que veio da rede privada enfrentando dificuldades de leitura. “A sala do AEE foi muito importante para mim porque me ajudou nas provas e a tirar dúvidas que eu tinha. Aqui, me sinto feliz porque todo mundo me trata bem, e a tia Geisa sempre me ajuda”, garante o garoto.

A mãe de Moisés, Lyza Sousa, celebra o progresso do filho. “Ele não teve nas escolas anteriores o crescimento que teve aqui. O desenvolvimento dele é visível e motivo de muita alegria”, comemora.

Outra história de superação é a de Orlando, que chegou ao Ceti sem saber ler. Hoje, graças ao apoio da sala de AEE, lê todos os livros disponíveis no espaço e participa ativamente das aulas. “Aprendi a ler por causa das professoras daqui. Elas me ajudaram muito”, agradece Orlando.

O trabalho de Geisa e sua equipe mostra como a educação inclusiva pode transformar vidas, oferecendo aos alunos não apenas aprendizado acadêmico, mas também autonomia e autoestima. “O espaço é um refúgio para os alunos, e nosso maior objetivo é garantir que, no futuro, eles não precisem mais desse atendimento especializado”, conclui a professora.

Fonte: CCOM PI

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: