O Bitcoin é uma criptomoeda que promete lucratividade para seus investidores, mesmo com algumas oscilações naturais do mercado financeiro e a ausência de uma regulamentação por parte da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Mesmo com esse cenário de aparente incerteza, esse dinheiro digital ocupa status de protagonismo no mercado financeiro, sendo responsável por uma fatia de mercado correspondente a 60%. A tendência é que essa participação no setor seja ainda mais relevante.
Segundo dados de mercado, subiu para 938% o percentual de adeptos das criptomoedas em 2021. No ano anterior, a modalidade conquistou 30 mil investidores em fundos e em ETFs (fundos de índice). Já neste ano, o número saltou para 325 mil investidores.
O que são criptomoedas?
Estamos falando de um tipo de dinheiro que não tem qualquer tipo de criação com moedas tradicionais como Euro, Dólar e Real.
As criptomoedas são mecanismos de troca de valor que ocorrem exclusivamente em plataformas digitais. Ela foi criada em 2009, mais precisamente em meio a crise econômica provocada pela especulação imobiliária nos Estados Unidos.
Ela entrou no mercado para ser uma alternativa viável do ponto de vista de lucratividade, com elevado nível de descentralização e autonomia nas suas ações.
As operações de bitcoins são validadas pelos próprios investidores e registradas em uma infraestrutura de banco de dados chamada Blockchain. Mas o Bitcoin é o único formato de criptomoeda do mundo? Na verdade, existem aproximadamente 5 mil criptoativos, porém, alguns dos principais do mercado são:
Ethereum;
Ripple;
Eos;
Litecoin;
Peercoin.
Particularidades das criptomoedas
Cada uma delas tem peculiaridades em relação a operação e foco no mercado. Porém, algumas características são comuns a maioria das que estão no mercado, veja:
Descentralizar controle
Não existe um órgão que regulamente as criptomoedas. As oscilações e os impactos das operações são provocados pelos próprios investidores com suas respectivas movimentações dentro do mercado.
Anonimato dos participantes
O bitcoin não está ligado a uma pessoa, mas atrelado a uma chave criptografada. Tanto é que essa moeda é constantemente usada na chamada DeepWeb, parte da rede que é usada para hospedar dados sigilosos.
Oscilação de valor
Por se tratar de uma faceta de investimentos operada pelos próprios usuários, ela é bastante suscetível a oscilações de valor. Pensando nisso, a recomendação de vários especialistas e analistas do mercado financeiro é ter uma carteira de investimentos diversificada, com o objetivo de evitar comprometer os investimentos e minimizar possíveis prejuízos.
Legalidade variável
Embora seja possível negociar criptomoedas em diferentes localidades do mundo. Alguns países ainda não possuem legislação sobre o assunto.
A Alemanha autorizou recentemente a troca delas. Já a Rússia não proíbe, mas considera ilegal realizar negociações em outra moeda. Em solo brasileiro, não existe uma regulamentação específica para as corretoras de criptomoedas.
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