O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de 0,78% em fevereiro e ficou em 0,47 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada no mês de janeiro (0,31%). O índice é considerado a prévia da inflação e foi divulgado nesta terça-feira (27).
Ao ano, o IPCA-15 acumula alta de 1,09% e, em 12 meses, de 4,49%, acima dos 4,47% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2023, o IPCA-15 foi de 0,76%.
Em fevereiro, o maior aumento foi nos preços relativos à educação, causado por reajustes normalmente aplicados ao início do ano letivo. Nesse setor, as maiores variações vieram do ensino médio (8,58%), do ensino fundamental (8,23%), da pré-escola (8,14%) e da creche (5,91%).
Outros grupos que tiveram alta foram os de alimentação e bebidas, com variação de 0,97% e impacto de 0,20 p.p., e saúde e cuidados pessoais (0,76% e 0,10 p.p.). Outras variações ficaram entre o 0,14% de habitação e o 1,67% de comunicação.
Entre os nove grupos de produtos e serviços estudados pelo IBGE, oito registraram alta nos preços em fevereiro. A única exceção sendo o de vestuário, em que os valores recuaram 0,39% após a alta de 0,22% em janeiro.
Para calcular o IPCA-15, o IBGE coletou dados de cada grupo entre 16 de janeiro e 15 de fevereiro e comparou os preços registrados no período entre 15 de dezembro de 2023 a 15 de janeiro deste ano.
O indicador toma como base famílias com rendimento de um a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.
Fonte: Metrópoles, com dados do IBGE