O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, celebrou o crescimento de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024, destacando o impacto da expansão econômica na geração de empregos, aumento da renda e melhoria das condições de vida da população. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o PIB totalizou R$ 11,7 trilhões no ano, enquanto o PIB per capita atingiu R$ 55.247,45, com um avanço real de 3% em relação a 2023.
Segundo o IBGE, o principal fator por trás do crescimento foi o aumento no consumo das famílias, que registrou alta de 4,8% no período. A melhora no mercado de trabalho, a ampliação do crédito, a redução das taxas de juros e programas governamentais de transferência de renda foram determinantes para impulsionar a demanda interna.
Além disso, a despesa de consumo do governo cresceu 1,9% no ano, refletindo investimentos públicos em setores estratégicos. O desempenho do PIB posicionou o Brasil entre as economias de maior crescimento global, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Estudos indicam que programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, têm efeitos positivos na economia local. A pesquisa "Cash Transfers and Formal Labour Markets – Evidence from Brazil" aponta que, além de combater a pobreza, o programa estimula a demanda local e o emprego, inclusive de não beneficiários, gerando um efeito multiplicador na economia.
No cenário internacional, o Brasil destacou-se entre as principais economias globais. De acordo com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o país registrou o quinto maior crescimento, ficando atrás apenas de China, Costa Rica, Rússia e Dinamarca, e à frente de nações como Espanha, Turquia, Polônia, Estados Unidos, Lituânia, Noruega e Coreia do Sul.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também celebrou o desempenho econômico nas redes sociais, afirmando que o crescimento do PIB resulta em mais emprego e renda para os brasileiros, e que 2025 será um ano de colheita dos frutos desse avanço.
Apesar dos resultados positivos, o quarto trimestre de 2024 apresentou um crescimento de apenas 0,2% em relação ao trimestre anterior, abaixo das expectativas de 0,5%, indicando uma possível desaceleração econômica. Economistas preveem um crescimento do PIB de 2% para 2025, enquanto o governo projeta 2,3%, influenciados por medidas de controle da inflação, que encerrou 2024 em 4,8%, acima da meta estabelecida.
Fonte: Secom
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