O Aeroporto de Teresina foi vendido para o grupo mexicano Aeropuerto de Cancún, subsidiária da empresa Aeroportuario del Sureste (Asur), na noite dessa terça-feira (18). Além do terminal da capital piauiense, outras 20 operações da Motiva (antiga CCR) também foram vendidas. A CCR assumiu o Aeroporto de Teresina em março de 2022, informou que a mudança não é imediata e que ficará como administradora pelos próximos meses até a transição ser concluída.
De janeiro a outubro deste ano o aeroporto da capital piauiense recebeu mais de 800 mil passageiros. Atualmente o terminal tem voos diretos para seis cidades.
A venda do conglomerado de aeroportos custou R$ 11,5 bilhões, sendo R$ 5 bilhões em equity pelas participações acionárias da Companhia nos ativos aeroportuários, e R$ 6,5 bilhões em dívidas líquidas, se refere à alienação de 100% das ações detidas pela Motiva na CPC Holding, veículo que consolida as cotas da Companhia nos seus 20 aeroportos, incluindo os internacionais de Curaçao, Costa Rica e Equador.
Dos 20 aeroportos envolvidos na transação, 17 estão distribuídos por diferentes regiões do Brasil e outros três ficam no exterior. Dos aeroportos do grupo no Brasil, além do de Teresina (PI), quatro são do Paraná, (Afonso Pena, do Bacacheri, de Londrina e de Foz do Iguaçu), dois de Minas Gerais (Pampulha e Confins), dois de Santa Catarina (Navegantes e Joinville), três do Rio Grande do Sul (Pelotas, Uruguaiana e Bagé) dois do Maranhão (São Luís e Imperatriz), além dos de Goiânia (GO), Palmas (TO) e Petrolina (PE).
Completando a lista dos 20, pertencem ao Motiva as concessões de três aeroportos no exterior: o de Quito (Equador), o de San José (Costa Rica) e o de Curaçao
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