
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou que o Brasil está perto de sair do Mapa da Fome, graças às políticas públicas implementadas pelo governo Lula. Com dados concretos, o ministro destacou a redução da pobreza, o aperfeiçoamento do Cadastro Único e a eficiência do novo Bolsa Família como pilares dessa transformação.
Em entrevista exclusiva ao jornalista Luiz Brandão, do portal Piauí Hoje, no gabinete ministerial, em Brasília, na quarta-feira (23.04), Wellington destacou a redução histórica da fome e da pobreza no País. O ministro relembrou que, em 2023, o governo garantiu três refeições diárias para 24,4 milhões de pessoas em insegurança alimentar. Além disso, os índices de miséria caíram de 9% para 4,4%, enquanto a pobreza recuou de 37% para cerca de 25%, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O ministro explicou que, seguindo os critérios da FAO, braço da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Alimentação e Agricultura, o Brasil já reduziu a taxa de sub alimentação de 4,7% para 2,8% em 2023, com expectativa de chegar a 2,1% em 2024. "Se mantivermos esse ritmo, em 2025 atingiremos a média trienal necessária para sair do Mapa da Fome", afirmou.
O novo Bolsa Família e a proteção permanente contra a pobreza
Dias enfatizou as inovações no programa social, que agora impede o retorno das famílias à miséria. "Antes, quem assinava a carteira de trabalho perdia o benefício. Hoje, avaliamos a renda per capita. Se uma família de seis pessoas ganha dois salários mínimos (R$ 2.400), ela recebe 50% do Bolsa Família por até 12 meses, garantindo estabilidade", explicou.
Outro avanço foi a correção de distorções. Segundo o ministro, 4 milhões de famílias que trabalham e recebem o benefício integral, enquanto 3 milhões têm renda complementada em 50%. "Já 4,7 milhões superaram a pobreza e saíram do programa, mas permanecem no Cadastro Único para eventual retorno, se necessário", explica o ministro.
Compromisso com o futuro
Para o ministro Wellington Dias, a educação e emprego são as chaves para a ascensão social. Ele destacou que 16,5 milhões de pessoas do Cadastro Único foram admitidas no mercado de trabalho em 2023-2024, com destaque para o Nordeste. "A educação é transformadora: quando um filho de família pobre se forma em medicina ou engenharia, eleva toda a família para a classe média", afirmou.
Wellington Dias reforçou que a luta contra a fome é permanente, mas o governo Lula já reverteu o desmonte dos programas sociais ocorrido nos anos anteriores. "Em 2026, teremos um Brasil mais justo, mas precisamos consolidar essas conquistas", concluiu.
Entrevista
Clique aqui e assista a entrevista completa do ministro Wellington Dias ao jornalista Luiz Brandão.