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PGR pede PF em tempo integral perto da casa de Bolsonaro para evitar tentativa de fuga

Minuta de pedido de asilo ao presidente da Argentina reforça suspeita de que Jair Bolsonaro pretende sair do Brasil para não ser punido

Da Redação

Segunda - 25/08/2025 às 22:46



Foto: reprodução PF aponta que Jair Bolsonaro (PL) movimentou R$ 30 milhões em um ano
PF aponta que Jair Bolsonaro (PL) movimentou R$ 30 milhões em um ano

A Procuradoria-Geral da República - PGR, pediu nesta segunda-feira (25/08) ao Supremo Tribunal Federal - STF, que a Polícia Federal tenha equipes de prontidão perto da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A PGR levou em conta um pedido do deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido na Câmara dos Deputados. O parlamentar havia pedido prisão preventiva do ex-presidente em razão do "descumprimento reiterado das medidas cautelares".

Em vez disso, a PGR recomendou "equipes de prontidão em tempo integral" para monitorar Bolsonaro. "Parece ao Ministério Público Federal de bom alvitre que se recomende formalmente à polícia que destaque equipes de prontidão em tempo integral para que se efetue o monitoramento em tempo real das medidas de cautelares adotadas, adotando-se o cuidado de que não sejam intrusivas da esfera domiciliar do réu, nem que sejam perturbadores das suas relações de vizinhança", diz a manifestação do PGR.

A PF encontrou documento em que Bolsonaro pediria asilo político ao presidente da Argentina, Javier Milei. O arquivo, achado no celular do ex-presidente, dizia que ele é "perseguido por motivos e por delitos essencialmente políticos" no Brasil. A defesa de Bolsonaro diz que o pedido nunca chegou a ser enviado.

O documento teria sido salvo pela última vez em 12 de fevereiro de 2024, data em que o ex-presidente chegou à embaixada da Hungria, em Brasília. Em 10 de fevereiro, uma operação apreendeu o passaporte de Bolsonaro.

A corporação também afirma que o ex-presidente descumpriu medidas cautelares. Ele ativou um novo celular e enviou vídeos no WhatsApp para listas de transmissão com deputados, senadores e aliados, mesmo proibido de usar redes sociais. As provas coletadas pela PF ainda incluem mensagens em que Bolsonaro orienta terceiros a publicarem vídeos e mensagens.

Fonte: UOL

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