
Durante o debate promovido pela Band nesta sexta-feira (8), o candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), demonstrou descontrole e fez declarações controversas após após ser chamado de "ladrão de banco" pela candidata Tábata Amaral (PSB). A situação se agravou quando Marçal fez comentários ofensivos sobre as pessoas que vivem em favelas e atacou ex-presidentes, revelando um nível preocupante de desrespeito e falta de preparo.
A tensão começou quando Tábata Amaral, do PSB, questionou Marçal sobre a Operação Água Branca, uma operação urbana nas regiões Oeste e Norte de São Paulo. A falta de conhecimento de Marçal sobre o assunto foi imediatamente exposta, levando Amaral a criticar a falta de preparo do candidato.
Marçal, visivelmente desconcertado, tentou desviar a atenção e atacou o presidente Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff, utilizando um discurso agressivo e desrespeitoso. As críticas não pararam por aí: o ex-coach disparou comentários infelizes sobre as favelas, chamando-as de "campos de concentração", uma comparação que gerou repúdio.
A situação escalou quando Amaral revelou que Marçal havia sido condenado em 2010 por envolvimento em uma quadrilha que desviava dinheiro de bancos. Ela chamou Marçal de "ladrão de bancos", o que deixou o candidato visivelmente desorientado. Marçal, por sua vez, tentou minimizar a gravidade da acusação, alegando desconhecimento dos crimes cometidos pelo grupo com o qual estava associado. Sua pena, por fim, foi extinta em 2018 por prescrição retroativa.
O episódio expôs não apenas a falta de controle de Marçal, mas também levantou questões sobre a preparação dos candidatos para a administração da cidade. O debate terminou com um clima de tensão e críticas mútuas, evidenciando a necessidade de um diálogo mais construtivo e respeitoso na corrida eleitoral para a prefeitura de São Paulo.
Fonte: Revista Forum