Brasil

CÂNCER

Morre o ex-ministro Eliseu Padilha, aos 77 anos

Eliseu Padilha enfrentava um câncer no estômago

Da Redação

Terça - 14/03/2023 às 08:31



Foto: Casa Civil Ex-ministro Eliseu Padilha
Ex-ministro Eliseu Padilha

Morreu nessa segunda-feira (13), o  ex-ministro da Casa Civil, da Aviação e dos Transportes Eliseu Padilha (MDB-RS), aos 77 anos.  Ele fazia tratamento contra um câncer de estômago, descoberto havia um mês. O político serviu a três presidentes: Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

Eliseu Padilha estava internado no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. O advogado e político deixa a esposa Simone Camargo, seis filhos, cinco netos e o irmão João Padilha.

O velório ocorrerá na quarta-feira (15), das 10h às 17h, no Palácio Piratini, na capital gaúcha, e será aberto ao público, segundo a assessoria de imprensa de Padilha.

Quem foi Padilha?

Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) desde 1966, foi ministro em governos do PSDB (assumiu a pasta dos Transportes entre 1997 e 2001, na gestão FHC), do PT(secretário de Aviação Civil de Dilma Rousseff em 2015) e do MDB (foi ministro-chefe da Casa Civil entre 2016 e 2019 e ocupou interinamente o cargo de ministro do trabalho por cinco dias em 2018, ambos no governo de Michel Temer).

Natural de Canela, na Serra do RS, advogado e empresário, Eliseu Padilha começou a carreira política em sua cidade natal no movimento estudantil. Em 1967, passou a morar em Tramandaí, no Litoral Norte do estado, onde se elegeu prefeito em 1989. Obteve o primeiro mandato de deputado federal em 1995, a partir de quando começa a ocupar cargos no Executivo e na direção do PMDB nacional.

Como deputado federal pelo RS, cumpriu quatro mandatos, entre os anos de 1995 e 2015.

Padilha foi ministro de estado quatro vezes, em três governos diferentes: entre 1997 e 2001, foi Ministro de Transportes de Fernando Henrique Cardoso.

Durante o governo de Dilma Rousseff, foi ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, cargo que cumpriu entre janeiro e dezembro de 2015. Nomeado logo no primeiro dia do segundo mandato de Dilma, Padilha acabou acumulando funções políticas ao longo de 2015, em boa medida para ajudar Temer a aprovar medidas de ajuste fiscal encomendadas pela petista. Ele pediu demissão, no entato, logo depois que o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolheu o pedido de impeachment

Fonte: Com informações do UOL e G1

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